quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Demoníaco anjo
Faço tudo contra as decências
Deixando em mim todo os pandemônios
Desta minha indecência.
Eu me tornei no que eu jamais quis ser
Eu abusei do meu poder para te satisfazer
Estarrecido em meus desejos de satisfazer-me
Entre as tuas entranhas gozar-me
Mas eu não sei deixar de amar-te
Foi o que procurei em todo este inferno
Uma redenção para meu coração
Pelos meus pecados que te infringi
Com minha vergonha desolação
Me tornei em um demônio
No qual não consigo deixar de fingir
Ser este tempo todo...
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Entre Provocações
No chuveiro a água quente caindo
E você com esse olhar me menina
Safadinha a me olhar pedindo
Enquanto brinco ate te provocar.
Vejo seus passos em direção
Me beijando o corpo molhado
Abusando sua boca em todo meu tesão
Comigo puxando seu longo cabelo.
Retirando todo seu ar em engasgos
Sem me importar o porque de te amar
Empurrando suas mãos e corpo
De contra a parede nestes atos a penetrar.
Com sussurros e mordidas de excitação
E olhando um para o outro damos sorrisos
Beijos imaginando toda essa nossa paixão
Desejando nunca nos afastar de nosso imo.
Marcelo Cardoso Nascimento.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Portuário de um céu
Todas as minhas magoas e sentimentos
Meus olhares indiscretos e alegrias
Minha vida cheia de pensamentos.
Faço deste lugar meu abismo
Meu passe livre de torturas
Um atracadouro de sonhos
Minha poderosa fortaleza.
Porque um dia me disseram que o mundo
Não esta pronto para o amor...
Mas não acreditei não dei ouvidos
E amei de todo coração a dor...
E provei assim como boldo
Que o amor e um doce amargo
Feito animal raro valioso
Até perceber que aqui sinto o que quero...
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Quando eu lhe tocar!
Pelo pescoço puxando teus longos cabelos
tocando teus lábios que não sinto
Pronunciar uma palavra entre arrepios.
Sinto todo calafrio veneno de seu corpo
Palpitando aceleradamente em cada toque
Em teus fartos lábios salivantes de desejo
Entre nossos corpos esfuziantes.
O percorrer da minha boca em teu colo
Me traz prazer ardente como vulcão
Onde da sua boca eu escuto um sussurro
Dizendo mais forte com meu coração.
Quando eu tocar em você
Teu corpo e mente não serão mais teus
Será tudo parte do momento indecente
Que vou consumir como meus...
Desejos mais ardentes...
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Meu passado Eu
Que ele traz consigo todo tempo
Despertando toda brutalidade e ardor
Dos corações dilacerados.
Porque estes fantasmas não saem da minha cabeça?
Essas lembranças que me destroem por dentro
Retardando toda minha histeria de vida
Eu estou bem aqui estagnado de olhos no passado.
Eu só quero "Alguém que leve tudo isso embora!
Pois eu desisti, eu não consigo aguentar a dor"!
Estou esperando alguém que me traga de volta
Quando eu das escolhas do passado me dispor.
Quero poder me enxergar em um lugar distante
Do meu ambíguo e singelo passado eu
Só quero alguém que me tire deste embate
E possa me entregar aos céus!
Marcelo Cardoso Nascimento.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Surtos psicóticos
O despedir e uma tristeza amarga que maltrata
Machuca profundamente dentro da alma
Deixando o coração em pedaços nesta estrada
Talvez eu não soube te amar mas
Ou tenha amado demais como a amo
Minha angustia não e mais acalentada
Porque eu te amei assim como a amo
E tudo que ouvi foram só palavras
Talvez mesmo te amando como a amo
Nunca tenho feito parte da sua vida
Mesmo assim escolhi lhe dar todo meu amor
E hoje não tenho mais nada
Mesmo eu dizendo adeus eu sinto tanta dor
Que se encontra nos medos
Existentes dentro de ti como carne
Eu tremo e tenho surtos psicóticos
Longe de ti...
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Difícil decisão
Eu tive ideias
Eu tive pensamentos
Eu tive mais medo
Do que meus desejos.
Eu tive vontade
Eu tive o olhar
Eu tive necessecidade
De nunca mais pensar.
Eu tive de escolher
Eu tive o mais difícil
Eu tive que ponderar
Mesmo lutando comigo.
Eu tive tudo
Eu tive nada
Eu tive o mesmo
Que o tempo tenho ainda.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 23 de julho de 2016
My brother died on me
I feel all the pain of a look
I had a father who says son
Now I lost my brother in a look.
What can I tell if everything is gone
Within a selfish thought
I never wanted it to be like, how it hurts
My tears to go where!
I think of all the pain that
Can rotate around all
I cry for all this pain
Falling from the eyes of our mother.
I cry for losing a brother.
I do not hate, only just
The sadness of being an orphan
Where was it my heart.
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 10 de julho de 2016
Ronronar
Ronronar em desejos
Hoje me disponho de tempo
Outrora me falta amor
Agora disponho de ti
Não dispondo de tempo
Não me imagino pensando
Ainda o que dizer mas tento
De todas as formas esboçar
Impiedosamente o meu olhar
Através da minha retina aos poucos
Sufocada por estar longe do ronronar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 18 de junho de 2016
Alma descarregada.
A tranquilidade toma conta
Segurando na brisa gelada
Uma parte da minha ponta
Eu já não tenho mais problema.
Olhando pros arranha-céus
Eu vejo logo a praia onde não existe mar
Quero desfrutar deste ilhéus
Calmaria boa de sorte a amar.
Mas moro em minas de longe
Onde as águas gélidas lavam
A alma de que quem não teme
A vida que tem é enfrentam.
Então agora sento olho e desfruto
A praia onde não tem mar
A tranquilidade que me vem do mato
O frio que se torna água à lavar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 24 de maio de 2016
Laços que unem
Olha só onde tudo está?
Mas que bagunça isso aqui
Eu já não consigo olhar
Por todo lado aqui.
Já virei o leite aqui o que vou tomar?
Não faço idéia do que está acontecendo
Já me canso de tentar-te falar
Não posso mais fazer um esconderijo.
Mesmo que queira se esconder
Eu jamais conseguiria ocultar-te
Olha a bagunça, agora quer se render?
Olha o sacrifício que é conter-te?
Me responda por favor o que te fiz?
Não me julguei assim, eu não sei
O que me pertubei, me diz?
Perdoe-me por favor eu me cansei.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 10 de maio de 2016
Outside
E estranho pensar que me sinto bem
Que tudo que almejo esta longe de mim
São devaneios irrisórios sem sentido
Não sentir nada além de mim.
Onde está o meu exilado amor?
E mais uma vez sinto pena
Pois meu câncer pulsa como dor
Dentro da minha vazia janela.
Eu grito mas não alcanço
As palavras que saem em silêncio
Eu vejo minha carne virar desalento
Meu corpo cair em pedaços.
Eu já não enxergo o amor nas pessoas
Porque elas mataram o meu imo
Tiraram minha vontade e minhas asas
Mas sinto-me feliz sem este sentimento.
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 8 de maio de 2016
Cogumelos e flores
Flores rosas alucinantes
Cogumelos amarelos paralisantes
Eu não enchergo mais o céu
Eu não sinto mais o chão
Mas posso dar vôos rasantes
Sinto a brisa calma passar
Depois que olhei para trás
E não escuto mais as vozes
Que não saiam da minha cabeça
Vejo toda realidade brilhante
Então corro para o futuro
Mas o que sinto de mim
E alegria de sorrir assim
Com flores alucinantes.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 30 de abril de 2016
Sem sentido
Quando tempo é preciso pra perceber
O que é amor de fato.
Quanto tempo é preciso pra perceber
Que nem tudo é sensato.
Eu sinto minhas lagrimas pingar
Perto de todo tempo perdido
Eu sinto minha alma despedaçar
Dentro de meu sentimento falecido.
Onde de fato o amor existiu?
Dentro de mim como morte
O meu crédulo agora desistiu
Na morte que já foi de toda minha sorte.
Por quanto tempo vou permanecer
dentro deste casulo abalavel
Que chamo de carne este ser
Oriundo de mazelas próprias de seu véu.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Quando o tempo passa
As pálpebras já quase não se abrem mais
O sorriso não se sustenta mais
A alegria vai passando distante
A vida vai se perdendo em um olhar.
Quando tudo vira lembrança
Olhamos para trás e pensamos
Se tivéssemos feito diferente
Ido para outros começos.
Quando o tempo passa deixamos
O amor consurmir-se só
E tudo que percebemos
E que a velhice já chegou.
E onde tudo ficou todo esse tempo?
Nas horas que o relógio não volta
Nas decisões que não tomamos
No olhar que deixamos na estrada.
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 10 de abril de 2016
Querido pai
Querido pai vc se lembra?
Das minhas lágrimas quando pequeno
Porque me deixas-só na vida?
Tendo que viver sofrendo com o tempo.
Querido pai você me amparou?
Não houve uma vez si quer
Que eu não tenha chorado
No dia dos pais pensando em te ter.
Querido pai o que você me ensinou?
Quando por tantas vezes eu te busquei
Na minha mente dentro de quem sou
Mas em todas eu fracassei.
Querido pai não deixe as aparências
Te enganar sobre o que sinto por ti
Quando escondo as lágrimas
Mais uma vez em compaixão.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Aparências
As aparências de um olhar que não mais vê
Esperando algo que talvez não mais exista
Serão apenas no fim sorrisos de
Dúvidas em sua própria tristeza.
O que engana as aparências?
Se não a mais pura das verdades
Mesmo que sejam disfarçadas
Em mentiras e dizeres.
E qual será a aparência da verdade?
São tantos enganos do coração
Então entendo os disfarces
As aparências que todos são.
Qual será a aparência da mentira?
Ela se ajeita com o tempo
Mas não deixa rastros nas palavras
Aparentando a incerteza do desejo.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 22 de março de 2016
Véu de fogo
Eu vejo a cortina de fogo
Sobre nossas cabeças
E não podemos nos mover
Estamos tão no alto
E ao mesmo tempo presos no chão
Eu vejo a cortina de fogo se aproximando
E não consigo fugir dela dia a pós dia
E quando ela se vai só me resta
Escuridão e cinzas fagulhas no ar
Mas em momentos como este
Eu mesmo sem poder me erguer
Vejo a beleza desta hora sublime
Quando o fogo vem apagando o dia
E começando toda cinza fagulha
De novo e de novo no dia seguinte.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 18 de março de 2016
Velocímetro
Desajusta cada partícula do meu coração
Acelerando desejos em outro lado
Despercebendo a verdadeira reação.
Colidindo entre meus olhos que não enxergam
O perigo desta velocidade invisível
Isso faz-me pensar em quantas almas vagam
Dentro deste mundo insensível.
Somente por um segundo percebo
O quanto meu ponteiro está lá no alto
Contando como um conta-giros
Cada batida pulsante de meu imo.
Vejo apenas uma reta a minha frente
Mas desacelero por querer de mais
A velocidade que não posso em mente
Possuir para não colidir mais.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Nunca verás teu olhar!
Despedaçando seu frágil coração
Em tua lagrima o luto jamais deixou
Dentro de toda tristeza sem razão.
A vista da distância entre vidas
Seu futuro fruto entre espinhos
Falecida Felícia entre doenças
Não verá em teu mundo os teus sonhos.
Desamparado sobre olhares chuvosos
O único olhar jamais será visto
Entre varias cores o céu torna-se negro
Como nuvens carregada de um novo mundo vasto.
De lagrimas por não poder sentir
O calor de teu pequenino fruto
Como no fim de toda vida por ela existir
Em troca de uma vida que jaz esquecida de seu imo.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 4 de março de 2016
Noites confusas
Os meus sonhos são confusos
Todos os dias me vejo nas ruas
Andando com dois rostos
Estranha mistura de máscaras.
Pulo nas poças de sangue
todos os dias sem saber
Que é meu sangue inconsequente
Que jorra pelos dedos a escorrer.
Minha confusão está noite
Não tem dono da minha vida
Minha mente não sente
Demência pelas palavras ditas.
Quanto mais afundo nas poças
O sono me vem em forma de morte
Está noite confusa de chuvas
Vermelhas caindo como meu sangue.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 2 de março de 2016
Inverídico, imperfeito, incivil!
Não me digo adeus pois para onde
Eu poderia ir longe de mim mesmo?
Não sinto mais o frio congelante
Minhas palavras soam como ermo.
Será que esqueci o que é ser
Alguém normal por três momentos
Por favor não deixe-me perecer
Dentro de mim mesmo.
Não quero ficar batendo na mesma
Tecla desafinada de meu piano
Pois o som que ela ecoa machuca
A ponto de me parecer escuro.
De não existir mais sonhos
Das lágrimas não mais cessarem
Do único destino ser só
Do meu olhar desaparecer.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 1 de março de 2016
Uivos de meu desejo
Literário desejo de consumir-se
Em meio a névoa que rodeia
Todas as tuas belezas dentro das
Inconstantes do meu olhar
Curioso observando teu sorrir
Inesperado depois de uma breve
Atordoante história de minha vida.
Guardando pra si todos os meus
Uivos nesta noite de lua cheia
Eu não me canso de te olhar
Reagindo ao teu cheiro intenso
Respiro todos os desejos que você
Atraca dentro do meu coração.
Construindo aos poucos está
Alternativa única de eternidade
Significativamente sedutor
Teu jeito de me levar onde o teu
Amor quer chegar sempre
Nos momentos mais lindos
Habitando dentro de mim
Este amor que é teu e será
Inteiro nosso no futuro
Ressoando dentro do eco
A verdade dentro dos nossos olhos o
Seu coração que desejo tanto!
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Nossos olhares
O vislumbre em minha retina
E obserbado por tua lente
Nela percebo o reflexo que me fascina
Teu olhar de sorriso iminente
Todo brilho que jamais vi em minha face
Foi visto por você ao olhar
Dentro dos meus olhares assim
Em meio a confusão de verde azul, preto Castanho simplesmente me encanto
Torcendo no entanto pra que transpasse um sonho.
Que venha completo,
Que seja completo,
Que seja eterno!
Marcelo Cardoso e Letícia Guerra.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
O Vesúvio de minha alma.
A calma acalenta a alma
Não deixa-me descalça
Ao sentir toda brisa
Que por um tempo só passa
Por dentro da minh'alma
Já acalentada no Vesúvio
Olhando de dentro do imo
O sorriso tímido escondido
Mas neste mundo tumultuado
A minha alma sente calma
Tão pungente que chega
A tornar-se êxtase fremente
A minha calma que hoje
Mora dentro de mim.
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 14 de fevereiro de 2016
Quando menino
Quando fui menino
Não sabia se brincava
Ou se me machucava
Mais que todo mundo.
Era hora que arrancava um tampão
E meu dedão sangrava
Mesmo assim a bola de rua
Não parava, menino sem noção.
Era a maior festa na chuva
Correr pra casa do Colégio
Ou pedalar até a Lagoa
Sentindo no rosto o vento frio.
Quando menino em meu tempo
Não existia pouca alegria
A vida era boa comigo
Mas vem a idade e com ela a maturidade.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Entendimento
Será que tudo que tenho e a loucura
Quem eu pude ser Pra você
Mas me desculpe em outrora
Por não saber ser o que quisesse.
Fico pensando nisto todo tempo
Em quem eu vou ser no futuro
E lamento por não ter discernimento
Pelo que quero ou pelo que escrevo.
Eu me vejo estaguinado por você
Com toda dor aqui lacrada
Eu não sei mais o que me deseje
Dentro da minha mente abalada.
Agora eu entendo o porque
Pra ter qualquer amor eu terei
Que me tornar alguém pra você
Somente assim eu viverei!
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Meus erros
Eu tinha um sonho que morreu
Quem nunca te amou?
Mesmo que se mate meu véu?
Sinto que tudo acabou.
Por isso o que sinto em meu coração
Foi o desprezo que você me deu
Todo mundo tem um sonho
Eu também tinha o meu.
Ele era você pois te dei meu céu
E você não quis dar valor
Penso no meu dia a dia o que aconteceu
Garota da minha TV.
Ontem não sei porque nada mudou
Foi melhor assim em todos os meus erros
Eu só queria não se quem sou
Ontem eu percebi o que eu fiz!
Marcelo Cardoso Nascimento.
Ódio canalizado
Queria não me sentir só
Procurando em mim uma direção
Procurando na vida longe do tempo
Dentro de uma decisão.
Mas ao voltar no tempo
Eu sinto ódio sim
Mas não quero fugir do abismo
Pois não cai e vi.
Que isso pode ser uma virtude
Por mais que seja mal pode ser uma vontade no
coração daquele que sabe onde
usar este sentimento!
Quem nunca te magoou?
Não queira sentir que tudo
Vai terminar ou que já passou
O que sinto em meu pequeno imo.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Sorriso na cara
Eu não queria ser um ponto falio
Mas me senti assim por um minuto
Tem hora que e melhor deixar o tempo
Passar como ideias que são puro finito.
Já passaram e moreram
Facilmente não vejo por aqui
A verdade que me acordaram
E a que o mundo da voltas por aqui.
Quebro todo meu mundo e decubro
Que tudo foi ilusão além de nós dois
Pois já não me resta mais desejo
Manhãs tardes e noites.
Desisti de tentar mais uma vez
Tudo que poderia alcançar
Será que é tarde pra poder viver?
Não quero mais relembrar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 6 de fevereiro de 2016
Castelos de vidro
Meu Castelo de vidro cedeu
Junto a areia do mar ele se foi
Tudo com o que eu sonhei faleceu
Agora só destrossos que o tempo corroi.
Ser somente uma sombra do que restou
Ver pequenos feixes de luz
Entrarem pelas arestas sobre o que ficou
Iluminando o vazio salão da Cruz.
Meu Castelo de vidro sua alma perdeu
Agora em ruínas e apenas uma lembrança que já ruiu
Deixando mais uma vida.
Agora eu olho para o teto e só vejo estrelas tão distantes de mim
Onde não sinto as paredes do tempo
Mas sinto um vazio dentro de mim.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Carolina Belmiro
Eu juro que tentei
Eu jamais quis deixar
De te dizer o tanto que pelejei
Mas não posso deixar de falar.
Eu sei que está noite não
Será nossa última vida
Mas quero que seja a nossa paixão
O caminho que devo seguir na estrada.
Eu tentei esconder a tua beleza
Mas não tive escolha em mim
De todas as formas observa-lá
Eu só queria você em fim.
Eu digo que tentei como
Não consegui de sua extrema
Beleza fugir por um só segundo
Eu me entrego em tua alma!
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 23 de janeiro de 2016
Lets' go
Sei que foi de mais poder te conhecer
Tudo foi rápido em começar
Sei que não fui um dia amanhecer
Tentei não mais me emportar.
Tentei achar onde errei com você
Mas não sei mais o que fazer
Não podemos mais nós entender
Pois te perguntei e você não soube responder.
Eu tive toda aposta e certeza
Em tudo que eu sonhei
Mas veio a decepção em forma de tristeza
Em muitas vezes eu pensei.
No que eu não pude fazer por você
Me senti um lixo na calçada
Quem disse que é melhor esquecer
Mas sei que com você nunca vou me entender.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Uma noite
Com passar de um tempo
As alegrias passam por mim
Ressoando em um simples
Olhar tímido os mais
Lindos sorrisos capaz de
Inebriar toda minha alma
Norteando todo meu pungente
Amanhecer em meio a
Brisa mais bela que sopra
Escrevendo no vento as
Linhas mais finas de uma
Mulher que no seu rosto
Irradia beleza e felicidade
Rescrevendo no meu sorriso
O desejo de ser eterno!
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 16 de janeiro de 2016
Reason
A longa verdade escondida
Toda vez que me lembro de você
Eu jamais pude dizer sobre nossa vida.
Eu fui cruel em não dizer-te
O motivo real do fim
Pois deixei a razão enganar-me
Escondendo a verdade de mim.
Mas no ardor de todo amor
Eu compreendo que por um tempo
O fim não será uma eterna dor
Pois após o fim vem o recomeço.
Desculpe se quebrantei seu coração
Mas eu tenho um motivo pra deixar-te
Doloroso argumento da razão
No qual deixei possuir-me.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Distorcidas
Sempre seria inconsciente
Independente se sobreviva
Ou torna-se demente
Conscientemente atônita
Lembranças do futuro
Distorcidas no passado
Um longo distúrbio
Inconsistente desejo
De eternizar-se ao vento!
Marcelo Cardoso Nascimento.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Broken Wings
Nas Luzes eu vejo a chuva
Caindo com o ar todo tempo
Sinto as gotas tocarem minha
Pele rasgando meu peito.
E quando olho para o céu escuro
Eu vejo mil anjos a chorar
A perda de suas asas em luto
Com lágrimas a derramar.
Será sempre assim?
A vida recomeçar em queda
Como se fosse o fim
Uma tempestade virtuosa.
Somente o tempo poderá dizer
Quais cicatrizes ainda vão ficar
Visíveis ao toque de um ser
Pra sempre em um olhar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 10 de janeiro de 2016
Wanderful world
Sigo meu caminho pela velha estrada
Paro nos sinais ouvindo meu rock
Olho pro lado bom da vida
E para o lado escuro puro punk.
Não vejo sentidos onde sigo
Não vejo destinos no caminho
Sigo apenas o cheiro amargo
Que na vida me diz algo vergonhoso.
Eu não enxergo nessa escuridão as estrelas
Eu não posso toca-lás de tão distante
Como posso não enxergar minha bela
Estrela sobre tudo brilhante?
Pensando sempre onde vou chegar
Por essa estrada que olho pro céu
Querendo tocar minha estrela a brilhar
Mas é cada passo que dou a distância só me leva ao léu!
Eu jamais poderei deixar que meu caminho se apague por falta do teu brilho!
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Maracatu
Vento que se vai ao Sul
Anda onde eu jamais pisei
Nessa terra de ciranda
Entre ventre de passos
Sussurantes clarins de triângulo
Suítes de sertão vertente
A felicidade em pessoa tem nome.
Fervor fundido em suor
Este ser eloqüente
Retirado do aço com louvor
Registrando na sanfona
Em plano Sol sua beleza
Indiscreta como música
Ressoante como timbre do sertão
A liberdade de todo ser!
Sempre terá sua vida
Independente das feridas
Levantando ao sol
Várias glórias rodadas
Ao dizer forró mulher!
Uma homenagem a uma amiga.
Marcelo Cardoso Nascimento.