Caminho errante desviando meu ecoar pensante
Desejo no que eu realmente quero em mim
Obscura loucura tenho como frustrante
O meu errar longe de onde e o fim.
Caminhos cruzados distintos
Todos curvos sem lugares
Chegando em lugares onde não a destino
Revirando tudo que e moral ou prazer.
Vou desistir de despir-te sempre que anoitece
Porque arrependo-me tardiamente quando sonho
Essa vontade irrefreável que me controla a velhice
Um caminho antigo sem fim no fino pulso.
Desejo envolver-te em meu ninho carvalho
Que és tão ao longe de todo o meu caminho
Trilhado até hoje em um amor conciso
De curto sustentar ao longo do meu desalento.
Marcelo Cardoso Nascimento.