Imaginando todo teu ser na plena carne
Revolto todo meu ser no cerne ventre
Com toques, gestos, gritos e grunhidos
Em momentos de pleno arrepio.
Curvo toda minha força
Em giros fixos dentro do pensar
Como se eu não pudesse pecar
Com toda essa indelicadeza.
E quando tudo acaba quando e que se acaba
Acabo-me por duas ou mais vezes em você.
Entre vem e vais de perversidades amadas
Derreto todo teu corpo doce.
Entrelaçando todo meu suor no teu juízo
Perco minha alma para teu desejo
Amor selvagem, verdadeiro gracejo
Rasgar de carne dentro do teu beijo...
Marcelo Cardoso Nascimento.