sexta-feira, 4 de março de 2016

Noites confusas

Os meus sonhos são confusos
Todos os dias me vejo nas ruas
Andando com dois rostos
Estranha mistura de máscaras.

Pulo nas poças de sangue
todos os dias sem saber
Que é meu sangue inconsequente
Que jorra pelos dedos a escorrer.

Minha confusão está noite
Não tem dono da minha vida
Minha mente não sente
Demência pelas palavras ditas.

Quanto mais afundo nas poças
O sono me vem em forma de morte
Está noite confusa de chuvas
Vermelhas caindo como meu sangue.

Marcelo Cardoso Nascimento.