terça-feira, 11 de agosto de 2015

Até amanhã!

Na noite escura enclausurado eu tenho
Uma questão impulgente
Que devasta toda minha carne em sufocos
Amargos de modo indecente.

Não sei bem o que pensar sobre ela
Más sinto que o meu ar já não respiro mais
Seria pelo simples momento afã
Entre a dúvida psicose ou as realidades?

Só espero não sentir mais meu sangue
Espirrando pelos buraquinhos do meu coração
Ou mesmo meu cérebro apodrecendo-se
No transparente veneno ilusão.

Minha angústia e não saber o que fazer
Ou simplesmente ficar de ataduras nas mãos
Esperando o tempo se desfazer
Até que tudo simplesmente não terá chão!

Marcelo Cardoso Nascimento.