sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Ausência

Luzes quase por se apagar
Em noite escura sussurrante
Eu sinto toda ausência do ar
Sufocando todo desejo indecente.

Parem as chamas que consomem
A luz do céu negro e brilhante
Parem as chamas que consomem
Meu coração sem luz está noite.

Dai-me um copo de sua vodka
Tenho que beber a eternidade
Para que tudo desta noite não seja
Morta dentro do vazio presente.

Não quero sobreviver sem a luz
Mas sinto que a escuridão me chama
Para sua vazia e pesada cruz
Entanto toda minha vida se esvazia.

Marcelo Cardoso Nascimento.