Nas Luzes eu vejo a chuva
Caindo com o ar todo tempo
Sinto as gotas tocarem minha
Pele rasgando meu peito.
E quando olho para o céu escuro
Eu vejo mil anjos a chorar
A perda de suas asas em luto
Com lágrimas a derramar.
Será sempre assim?
A vida recomeçar em queda
Como se fosse o fim
Uma tempestade virtuosa.
Somente o tempo poderá dizer
Quais cicatrizes ainda vão ficar
Visíveis ao toque de um ser
Pra sempre em um olhar.
Marcelo Cardoso Nascimento.