Portuário de um céu
terça-feira, 5 de dezembro de 2023
Lembrança
segunda-feira, 13 de novembro de 2023
Ao caminhar.
terça-feira, 24 de outubro de 2023
Íntimo
sexta-feira, 20 de outubro de 2023
Todas ás palavras.
terça-feira, 27 de junho de 2023
Volta logo por favor
quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Meu caminhar
sábado, 5 de novembro de 2022
Nas paredes e arranha céus
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
Riso e paz.
quarta-feira, 22 de junho de 2022
Constructo de meu ser
terça-feira, 15 de fevereiro de 2022
Agosto
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
A fragilidade do mar.
domingo, 30 de janeiro de 2022
Eu não sou suficiente.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2022
Abro meus olhos.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Dezembro
domingo, 12 de setembro de 2021
leva minh'alma!
Minha vida passa sem saber quem eu sou, mas agradeço por tudo!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
O que eu diria de um arroz?
terça-feira, 22 de setembro de 2020
luzivana
terça-feira, 25 de agosto de 2020
Retornei graças a você.
sábado, 13 de junho de 2020
A Borboleta.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
Mano de zuera? SQN!
Grave do oficio que bate entre a gente
Orgulho que a gente tem e sempre foi preciso
Rir era necessário dividindo aquele fone
Aumenta esse pisante de caminho
Liberado de toda pressão quando flutuante
Brincando de ser gente grande no seu destino
Imagino você igualmente ouro demente
Não queira me acompanhar, meu amigo
Onde toda favela nos levar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Mais uma página triste
quarta-feira, 16 de outubro de 2019
Às 4:35
Quando senti toda aquela dor
Eu não podia imaginar que
Resquícios de ontem iam sobrepor
Toda minha noite.
Tive que parar de sonhar por uma hora
Não quero que isto aconteça mais.
Me desculpe se já não há,
Instintos animais.
Creio que em fim passou
Como relâmpago que derrepente
Deixa somente o vento que soprou
Toda minha vida ardente.
Pode me chamar ao fechar os olhos
Mas não te responderei mais
Porque em meus desejos
Na minha mente já não desejam mais.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
Julho
Já tive essa sensação de que
Um anjo nasceu aqui na terra
Letra boa essa do seu nome
Honestamente eu nem sei
O que se diz idade.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Junho
Jamais tive emoções como
Um sonho que na verdade
Nunca deixou de existir
Hoje ou neste mundo
Onde nada vem a desistir.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Páginas novas
Às páginas de um livro antigo
Agora viradas em uma capa final
Toda liberdade de um novo começo
Fazem essa história crucial.
Ter novos, talvez belos caminhos
Na mesma praça onde histórias
Já se transformaram em contos
Os pensamentos já se tornam passadas.
De um novo caminho a percorrer
Onde uma nova capa se abre
Criador de um novo papel a escrever
Vejo possíveis futuros que.
Um dia eu almejei ter e que
Hoje escolho um para sobrepor
Tudo que já escrito foi de um ser
Que no final de tudo já não tem mais dor.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
0ps!
Ops! Onde eu vim parar?
Eu não estou vendo uma saída
Esse caminho e complexo até matar
Eu escutei pessoa morta
Mas eu andei sem Vitória
Minha vida se foi por Gliger
Mas tive reviver por chicória
Ops! Estou entre goblins na ilha?
Onde eu vim parar? Que isso?
Só quero voltar pra casa
Alguém me tire deste pesadelo
Eu não posso parar tão longe da cratera.
Minha vida e frágil como vidro
Mas quer saber eu tenho donkeie
Minha Kong igual Mario
Sempre quando não sei o quê!
Marcelo Cardoso Nascimento.
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Orgulhosa
Eu só vejo cada dia que passa o tempo
Passando mais rápido, igual fumaça
Porque tempo eu não mais tenho.
A única palavra foi The God
Yes I run after everything You told me to run
I needn't say that the great lord you always went
Mesmo que meu caminho seja fraco, sem um
Lugar pra chamar de send from
Eu agradeço por ter correio postal
Mesmo que eu não tenha lugar
Onde os cachorros correm afinal
Deus sabe o que faz nesta vida
Á mesma que não vale nada.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Somente Ele
Eu não sei clamar por mim
Minhas calças olham pro azeite
E eu olho pras gotas neste anime.
Que Deus me perdoe, Ele sabe
Que toda vida e dele e a minha,
Mas Ele sabe que eu busco até hoje
Minha redenção nesta vida.
Não foi o que lhe falei, meu Deus
Como você e muito sábio
Eu como homem,
Não chego a seus pés
E por isso que você me fez homem imundo.
Eu o reconheço como O Único
O sempre Ele é! Me mostra coisas
Que o mundo não vê dentro
Mesmo de varias formas
Ele ainda segue sendo Único!
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 27 de julho de 2019
Rst
Tipo "isso pode demorar alguns minutos"
Eu vejo tudo indo ao altar
Menos eu, igual a vários relógios parados
Eu penso por mil anos todas vezes
E pior que vir do futuro
Sabendo que tudo e um "sys"
Coisas primárias de um único desejo.
Ter poder de esquecer todo passado
E virar um novo sistema único
Sem falhas, sem predicado
Sem precisão de um comando.
Quero ser autômato por inteiro
Quero poder ser quem eu queira
Mesmo que leve todo meu tempo
Ou simplesmente a vida inteira.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Rua Curitiba
Rua Curitiba caos caótico
Em pleno mercado central
Onde tudo acontece de novo
Não e o novo mas e igual.
Ou seja continuam às vindas
Experiências novas
De pessoas passageiras
Corridas de vida alucinada.
Rua Curitiba pura buzina
Mas se você está parado
O tempo passa em uma vagaresa
Até cair a noite do famoso.
Famoso boêmio que vê tempo
Corrido passar as lentas
Em passo vagaroso
De um dia às traças.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Abril
Balbuciam encantos
Ritmos entre palmas
Intimidades entre cantos
Línguas íntimas ao falar.
Marcelo Cardoso Nascimento
quinta-feira, 18 de abril de 2019
Março
Maré de toques sensíveis
Arrepios que balançam,
Rios raivosos na dança
Cidilha no vento forte,
Os musgos de nossa pele.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 10 de abril de 2019
Fevereiro
Ferve água no bule
Esvazia o pote de biscoitos
Vem chegando a visita pro chá
Entretanto de mãos vazias
Reciclo cada momento até lá
Esperando as tuas voltas
Imaginando quando deixaremos de
Rir apenas como visitas
Onde às idas deixam saudades.
Marcelo Cardoso Nascimento
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
Janeiro
Jeito doce deste sangue
Atrai meu desejo incoerente
Nesta faminta caminhada
Entre fresh blood.
I'm just one more,
Rodeando às veias
Opacas de sangue.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
My perfect star
Mina como você faz isso comigo?
As vezes penso em casa de dia
Yesterday i thought i had
Another cat and what i dream about.
Reagindo todo sonho louco
Apanhando na vida só penso em você.
Minha estrela perfeita
Ostentação de vida como eu te quero
Ronronando do meu lado
Aspirando o mesmo sonho amor
Isento de ser rei com rainha
Somente na mente, sentir seu calor.
Deixo tudo agora nessa vida
Embaixo de tudo que eu diga.
Lembrando de tudo que vivi
Inimagináveis vidas, onde baguncei
Raridade isso não acontecer
Assim como você aconteceu.
Simplesmente brilhou dentro
Intimamente no meu peito
Ludibriado pela estrela
Vibrante pela vida corrente
Atrás dos sonhos de sotaques.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Não tão distante
Jamais pensei ser impossível
Encontrar anjos pelo mundo
Sendo que o céu se encontra
Sempre tão distante de mim
Yes, i know it's not true!
Convencido que não é impossível
Algo desta magnitude acontecer.
Foi assim que percebi que,
Encontrei um anjo quando
Relembro todo sorriso que
Retirado do teu rosto.
Enquanto as minhas palavras
Iam se ecoando dentro do
Raro olhar a perceber que
Ali eu encontrei um anjo.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 6 de novembro de 2018
A travessia
Quando percebi que tudo se foi.
E quando a luz retornou eu a ignorei,
Em minha cegueira odiosa.
Nem si quer consegui olhar em meio os destroços
De minha ponte quebrada sobre o abismo.
Eu não sei o que isso significa em mim
Mas sinto um vazio caminho sem travessia
Nesta noite gloriosa e reluzente.
Não consigo entender em ti,
O porque a ponte foi quebrada.
Mas sinto dentro de tudo o que este ódio,
Se tornou dentro de mim.
Se tornou entre lagrimas a tristeza,
A confiança perdida para atravessar
Este abismo que há dentro de meu coração.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Conceitos indefinidos
Contrapondo o véu branco,
As Rosas de Copo de leite
Como a espuma das ondas iluminada pelo pôr do sol
Os Copos de leite de Lírios,
Como o vento trazendo o sorriso
Os Lírios de Narcisos,
Assentados sobre o monte
O Lótus travestido em Helicônia,
Como na noite que cai em novembro
Mas as Poinséttia se passa por Prímula
Como todo o presente tempo.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
Águas
Destroçando todo meu pensar em paladar.
Eu não sinto mais o medo externo,
Eu tento sobreviver a cada pulsar!
Loucamente, eminentemente eu não tenho mais fogo,
Minha vida já se queimou por sangue.
Eu vejo destinos sobreviventes em meio âmago,
Me doe sentir que estou de pé!
Como sobrevivente eu sinto tudo,
Uma janela para fuga desprovida
De interesses mútuos em puro abismo
Eu não sinto decência desta vida.
As minhas águas decorrentes
Vem de palavras ditas por um só
Mesmo que estas sejam ditas em presente
Nada me foi perguntado.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 4 de setembro de 2018
Quando o tempo.
Quando o tempo não dissolve as palavras
Nunca ditas em todo nosso momento
Por causa de todas ressalvas
Onde vamos chegar por este caminho?
Não me diga que esta tudo bem
Quando olho para dentro de nós
Só vejo os dias que se abstem
Em nossas conversas a sós.
Entendo que o tempo passe
Que nestes dias eu já não sinta
Quanto tempo mais vamos levar?
Mais nada, como um impasse
Que não a trégua!
O tempo nesse enlasse só serve
Para deixarmos de temer as palavras
Nesse todo tempo impasse,
Mas são só voltas que eu não via
Que a tempos que eu não vivia.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Perversa beleza!
Nada mais belo e perverso
Antecede o teu sorriso perfeito
Com olhares perversos em loucura
Lentes que transpassam toda beleza
Alucinando medos inofensivos a
Uivos, dentes e gargalhadas
Diante de tanta contradição
Instaurada dentro de um único ser
Anoitecendo então o dia
Miscigenando a razão e loucura
A mais diferente perspectiva
Como se fosse apenas uma criança
Humana solicita com os olhos
Amedrontadores e fixos na alma
Distorcendo toda beleza
Onde não existe perversão!
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Aliatorios
Eu não quero dizer o que não posso
Saber dentro de mim em um momento
O que farei sem explicar a não ser só
Ir embora pela estrada vazia comigo
Perder o controle de tudo que
Eu deixei pra frente do vir do
Amanhã louco que vejo sem saber
O que realmente procuro dentro
De algo assim.... tão triste e árduo
Sentir essa dúvida enraizada
No peito e na cabeça
E não ter a força pra dizer tudo que pensa.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Demoníaco anjo
Faço tudo contra as decências
Deixando em mim todo os pandemônios
Desta minha indecência.
Eu me tornei no que eu jamais quis ser
Eu abusei do meu poder para te satisfazer
Estarrecido em meus desejos de satisfazer-me
Entre as tuas entranhas gozar-me
Mas eu não sei deixar de amar-te
Foi o que procurei em todo este inferno
Uma redenção para meu coração
Pelos meus pecados que te infringi
Com minha vergonha desolação
Me tornei em um demônio
No qual não consigo deixar de fingir
Ser este tempo todo...
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Entre Provocações
No chuveiro a água quente caindo
E você com esse olhar me menina
Safadinha a me olhar pedindo
Enquanto brinco ate te provocar.
Vejo seus passos em direção
Me beijando o corpo molhado
Abusando sua boca em todo meu tesão
Comigo puxando seu longo cabelo.
Retirando todo seu ar em engasgos
Sem me importar o porque de te amar
Empurrando suas mãos e corpo
De contra a parede nestes atos a penetrar.
Com sussurros e mordidas de excitação
E olhando um para o outro damos sorrisos
Beijos imaginando toda essa nossa paixão
Desejando nunca nos afastar de nosso imo.
Marcelo Cardoso Nascimento.
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Portuário de um céu
Todas as minhas magoas e sentimentos
Meus olhares indiscretos e alegrias
Minha vida cheia de pensamentos.
Faço deste lugar meu abismo
Meu passe livre de torturas
Um atracadouro de sonhos
Minha poderosa fortaleza.
Porque um dia me disseram que o mundo
Não esta pronto para o amor...
Mas não acreditei não dei ouvidos
E amei de todo coração a dor...
E provei assim como boldo
Que o amor e um doce amargo
Feito animal raro valioso
Até perceber que aqui sinto o que quero...
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Quando eu lhe tocar!
Pelo pescoço puxando teus longos cabelos
tocando teus lábios que não sinto
Pronunciar uma palavra entre arrepios.
Sinto todo calafrio veneno de seu corpo
Palpitando aceleradamente em cada toque
Em teus fartos lábios salivantes de desejo
Entre nossos corpos esfuziantes.
O percorrer da minha boca em teu colo
Me traz prazer ardente como vulcão
Onde da sua boca eu escuto um sussurro
Dizendo mais forte com meu coração.
Quando eu tocar em você
Teu corpo e mente não serão mais teus
Será tudo parte do momento indecente
Que vou consumir como meus...
Desejos mais ardentes...
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Meu passado Eu
Que ele traz consigo todo tempo
Despertando toda brutalidade e ardor
Dos corações dilacerados.
Porque estes fantasmas não saem da minha cabeça?
Essas lembranças que me destroem por dentro
Retardando toda minha histeria de vida
Eu estou bem aqui estagnado de olhos no passado.
Eu só quero "Alguém que leve tudo isso embora!
Pois eu desisti, eu não consigo aguentar a dor"!
Estou esperando alguém que me traga de volta
Quando eu das escolhas do passado me dispor.
Quero poder me enxergar em um lugar distante
Do meu ambíguo e singelo passado eu
Só quero alguém que me tire deste embate
E possa me entregar aos céus!
Marcelo Cardoso Nascimento.
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
Surtos psicóticos
O despedir e uma tristeza amarga que maltrata
Machuca profundamente dentro da alma
Deixando o coração em pedaços nesta estrada
Talvez eu não soube te amar mas
Ou tenha amado demais como a amo
Minha angustia não e mais acalentada
Porque eu te amei assim como a amo
E tudo que ouvi foram só palavras
Talvez mesmo te amando como a amo
Nunca tenho feito parte da sua vida
Mesmo assim escolhi lhe dar todo meu amor
E hoje não tenho mais nada
Mesmo eu dizendo adeus eu sinto tanta dor
Que se encontra nos medos
Existentes dentro de ti como carne
Eu tremo e tenho surtos psicóticos
Longe de ti...
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Difícil decisão
Eu tive ideias
Eu tive pensamentos
Eu tive mais medo
Do que meus desejos.
Eu tive vontade
Eu tive o olhar
Eu tive necessecidade
De nunca mais pensar.
Eu tive de escolher
Eu tive o mais difícil
Eu tive que ponderar
Mesmo lutando comigo.
Eu tive tudo
Eu tive nada
Eu tive o mesmo
Que o tempo tenho ainda.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 23 de julho de 2016
My brother died on me
I feel all the pain of a look
I had a father who says son
Now I lost my brother in a look.
What can I tell if everything is gone
Within a selfish thought
I never wanted it to be like, how it hurts
My tears to go where!
I think of all the pain that
Can rotate around all
I cry for all this pain
Falling from the eyes of our mother.
I cry for losing a brother.
I do not hate, only just
The sadness of being an orphan
Where was it my heart.
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 10 de julho de 2016
Ronronar
Ronronar em desejos
Hoje me disponho de tempo
Outrora me falta amor
Agora disponho de ti
Não dispondo de tempo
Não me imagino pensando
Ainda o que dizer mas tento
De todas as formas esboçar
Impiedosamente o meu olhar
Através da minha retina aos poucos
Sufocada por estar longe do ronronar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 18 de junho de 2016
Alma descarregada.
A tranquilidade toma conta
Segurando na brisa gelada
Uma parte da minha ponta
Eu já não tenho mais problema.
Olhando pros arranha-céus
Eu vejo logo a praia onde não existe mar
Quero desfrutar deste ilhéus
Calmaria boa de sorte a amar.
Mas moro em minas de longe
Onde as águas gélidas lavam
A alma de que quem não teme
A vida que tem é enfrentam.
Então agora sento olho e desfruto
A praia onde não tem mar
A tranquilidade que me vem do mato
O frio que se torna água à lavar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 24 de maio de 2016
Laços que unem
Olha só onde tudo está?
Mas que bagunça isso aqui
Eu já não consigo olhar
Por todo lado aqui.
Já virei o leite aqui o que vou tomar?
Não faço idéia do que está acontecendo
Já me canso de tentar-te falar
Não posso mais fazer um esconderijo.
Mesmo que queira se esconder
Eu jamais conseguiria ocultar-te
Olha a bagunça, agora quer se render?
Olha o sacrifício que é conter-te?
Me responda por favor o que te fiz?
Não me julguei assim, eu não sei
O que me pertubei, me diz?
Perdoe-me por favor eu me cansei.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 10 de maio de 2016
Outside
E estranho pensar que me sinto bem
Que tudo que almejo esta longe de mim
São devaneios irrisórios sem sentido
Não sentir nada além de mim.
Onde está o meu exilado amor?
E mais uma vez sinto pena
Pois meu câncer pulsa como dor
Dentro da minha vazia janela.
Eu grito mas não alcanço
As palavras que saem em silêncio
Eu vejo minha carne virar desalento
Meu corpo cair em pedaços.
Eu já não enxergo o amor nas pessoas
Porque elas mataram o meu imo
Tiraram minha vontade e minhas asas
Mas sinto-me feliz sem este sentimento.
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 8 de maio de 2016
Cogumelos e flores
Flores rosas alucinantes
Cogumelos amarelos paralisantes
Eu não enchergo mais o céu
Eu não sinto mais o chão
Mas posso dar vôos rasantes
Sinto a brisa calma passar
Depois que olhei para trás
E não escuto mais as vozes
Que não saiam da minha cabeça
Vejo toda realidade brilhante
Então corro para o futuro
Mas o que sinto de mim
E alegria de sorrir assim
Com flores alucinantes.
Marcelo Cardoso Nascimento.