Vento que se vai ao Sul
Anda onde eu jamais pisei
Nessa terra de ciranda
Entre ventre de passos
Sussurantes clarins de triângulo
Suítes de sertão vertente
A felicidade em pessoa tem nome.
Fervor fundido em suor
Este ser eloqüente
Retirado do aço com louvor
Registrando na sanfona
Em plano Sol sua beleza
Indiscreta como música
Ressoante como timbre do sertão
A liberdade de todo ser!
Sempre terá sua vida
Independente das feridas
Levantando ao sol
Várias glórias rodadas
Ao dizer forró mulher!
Uma homenagem a uma amiga.
Marcelo Cardoso Nascimento.