Eu que tenho meus demônios
Faço tudo contra as decências
Deixando em mim todo os pandemônios
Desta minha indecência.
Eu me tornei no que eu jamais quis ser
Eu abusei do meu poder para te satisfazer
Estarrecido em meus desejos de satisfazer-me
Entre as tuas entranhas gozar-me
Mas eu não sei deixar de amar-te
Foi o que procurei em todo este inferno
Uma redenção para meu coração
Pelos meus pecados que te infringi
Com minha vergonha desolação
Me tornei em um demônio
No qual não consigo deixar de fingir
Ser este tempo todo...
Marcelo Cardoso Nascimento.
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