Eu vejo a cortina de fogo
Sobre nossas cabeças
E não podemos nos mover
Estamos tão no alto
E ao mesmo tempo presos no chão
Eu vejo a cortina de fogo se aproximando
E não consigo fugir dela dia a pós dia
E quando ela se vai só me resta
Escuridão e cinzas fagulhas no ar
Mas em momentos como este
Eu mesmo sem poder me erguer
Vejo a beleza desta hora sublime
Quando o fogo vem apagando o dia
E começando toda cinza fagulha
De novo e de novo no dia seguinte.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário