sábado, 6 de fevereiro de 2016

Castelos de vidro

Meu Castelo de vidro cedeu
Junto a areia do mar ele se foi
Tudo com o que eu sonhei faleceu
Agora só destrossos que o tempo corroi.

Ser somente uma sombra do que restou
Ver pequenos feixes de luz
Entrarem pelas arestas sobre o que ficou
Iluminando o vazio salão da Cruz.

Meu Castelo de vidro sua alma perdeu
Agora em ruínas e apenas uma lembrança que já ruiu
Deixando mais uma vida.

Agora eu olho para o teto e só vejo estrelas tão distantes de mim
Onde não sinto as paredes do tempo
Mas sinto um vazio dentro de mim.

Marcelo Cardoso Nascimento.

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