quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Uma gota

Feche seus olhos anjo
Enquanto você não sai desta queda
Deixe que sua ressurreição
Seja sua nova vida.

Abra suas asas e plaine sobre o ar
Suba novamente ao céus
Não deixe minha escuridão te levar
Mais uma vez ao inferno.

Anjo olhe o tempo ja está acabando
As gotas que caiem da ampulheta
Derramam todas as lágrimas do peito
Onde não sinto mais meu coração pulsar.

Feche seus olhos e se imagine
livre de toda escuridão amarga
Pois o tempo que você teve
Já se foi e só lhe resta uma gota.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 28 de novembro de 2015

Fecho meus olhos

Novas emoções eu já não sinto
Dentro do meu peito só resta a dor
Que queima todo sangue viscoso
Mesmo que eu corra de pavor.

Eu jamais saberia para onde ir
Só não desejo estar aqui preso
Dentro de mim mesmo e fingir
Que nada e verdadeiro.

Eu ja não durmo algum tempo
Abro meus olhos para mais uma chance
Tentando não acabar dentro
De um buraco cheio de sangue.

Procurando por algo aqui
Dentro que me lembre todos
Os sentidos de existir
Ou que possa fechar meus olhos.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Ausência

Luzes quase por se apagar
Em noite escura sussurrante
Eu sinto toda ausência do ar
Sufocando todo desejo indecente.

Parem as chamas que consomem
A luz do céu negro e brilhante
Parem as chamas que consomem
Meu coração sem luz está noite.

Dai-me um copo de sua vodka
Tenho que beber a eternidade
Para que tudo desta noite não seja
Morta dentro do vazio presente.

Não quero sobreviver sem a luz
Mas sinto que a escuridão me chama
Para sua vazia e pesada cruz
Entanto toda minha vida se esvazia.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Prelúdio de um jardim

Dias se vão como plumas
Ao longe voam sem parar
Não sabe se ao certo está
Interpretando de sua leveza
És seu caminho de paz
Linda esvoaçante negro
Luz que aqui se pôs
Em prelúdio com o alvorecer.

Florecendo o campo de
Rosas com um sorriso és
Olhar tímido que segue
Iluminando todo jardim
Subistituindo tristezas em flor.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Fraco!

Eu não sei o que e sentir dor,
Mas a vida e cruel com todo meu pensar.
Eu nunca pensei que tudo fosse nada por,
Ser só um nada.

Eu posso sentir toda dor do mundo,
Mas ela e superável quando eu senti a verdadeira dor.
E nada vai fazer-me sentir como águas do pó,
Eu não queria derrama-lás mas as vejo ir em ardor.

Tudo que eu senti foi quebrado com o tempo,
Tudo que eu pensei foi perdido.
Simplesmente violento,
Foi tudo que tive inutilmente sentido!

Mas na verdade nunca foi assim,
Me sinto como um fantasma nesta vida.
Queria que eu nunca tivesse existido no fim,
De nossas vidas que deixei fugir em uma verdade!

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Viúva Prisão

Por dentro um cheiro podre fétido
Arrogante viúva morta.
Por fora um lindo rosto veludo
Elegante exalar de vaidade.

Segue um caminho inquieto
De serpentes e venenos indigestos.
Sorridentes de Branco os sentidos
Involuntários no obscuro gemido.

Viúva fenecida ainda bate aqui dentro
E não me deixa mais sair da prisão.
Donzela de vento que me leva do tempo
Foge de mim como um tufão.

Por dentro um espécie de amor,
Pôr fora todo sentido nulo.
Todo sorriso com rancor,
Por dentro todo simples vazio.

Marcelo Cardoso Nascimento.

domingo, 23 de agosto de 2015

Encontro

Será que o tempo poderá me conceder
A sabedoria de me conhecer de verdade
De meus pensamentos estancar dentre
Todas as cicatrizes que não deixei transparecer.

Sei que o pior perdão não é aquele que você me deu
Será o que eu tenho que ter na verdade
Todo o perdão que poderei conceder a mim mesmo
Ate o dia que eu me encontrar novamente.

Mas do tempo eu tenho um coração
Machucado olhando para as portas do céu
Definhando minha mente dentro dessa devassidão
O mais puro branco vazio meu.

No dia que tudo isso acabar
Poderei dizer que me encontrei
E poder enxergar novamente o olhar
Que a muito perdi em meu ser.

Marcelo Cardoso Nascimento.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Concreto!

Vejo pela janela meu braço magro e minha mão cansada
Minha sede de liberdade meu descanso calejado longe do mundo em um lugar só é feliz.  Não penso muito em luxos, mas quero paz de espírito, desejo remover sentimentos entre as entranhas do meu ser,
Que o mal as leve para outro lugar, todo ódio que aqui se deposita,
E o que penso pra reencontrar a paz apenas levar um livro, um caderno e uma caneta esse seria o sonho perfeito viver distante em um lugar
Onde os olhos jamais viram beleza intocada. Eu não quero muito só quero meu lugar perto de Deus mesmo que isso signifique solidão,
Quero a paz que a muito eu perdi e não sinto mais e parte dela eu já consegui buscar...

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Até amanhã!

Na noite escura enclausurado eu tenho
Uma questão impulgente
Que devasta toda minha carne em sufocos
Amargos de modo indecente.

Não sei bem o que pensar sobre ela
Más sinto que o meu ar já não respiro mais
Seria pelo simples momento afã
Entre a dúvida psicose ou as realidades?

Só espero não sentir mais meu sangue
Espirrando pelos buraquinhos do meu coração
Ou mesmo meu cérebro apodrecendo-se
No transparente veneno ilusão.

Minha angústia e não saber o que fazer
Ou simplesmente ficar de ataduras nas mãos
Esperando o tempo se desfazer
Até que tudo simplesmente não terá chão!

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Azul com cinza

Deixo tudo como está
Penso que o azul e maior que o mar
Entre a maré cinza
Eu vou deixar o tempo me levar.

Que todo caminho cure
Todas as feridas que causei
Mesmo que não dure
Toda areia de ampulheta, que no vidro pintei.

Ou talvez desejo poder no tempo voltar
Com palavras ditas do coração
Mas deixo tudo por assim ficar
Vendo o Branco invadir com ilusão.

O azul com cinzas a soprar
Ser levado pelo vento
Assim como a mente a evaporar
Todo o meu bagunçado pensamento.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Só me deixe ser você!

Eu sei que tudo que você fez,
Era tudo para nós, desculpa-me
Mas eu sei que errei mais uma vez
Perdoa-me meu amor não eh!

Eu sei que não sou perfeito mas
Eu te amo de mais, ou
Realmente desculpe-me
Mas me deixe te fazer feliz

Cristiane você e realmente meu amor
Pois Cris você é meu amor
Que se vai o mundo mais sem você eu não vivo
Mesmo que eu não sei mais o que é o mundo?

Eu que não sei ser humilde
Mas eu largaria tudo por seu amor
Pois meu coração ficou sendo teu sempre
Cris você é sempre meu furor!

Eu que não quero viver sem mais você
Posso até. Te encontrar em outra ocasião
Eu sei que te amo eu me afasto por você
Eu preciso me aceitar como você Cris.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Olhos aprisionados

Eu vejo nos teus olhos tristes
Toda dor desta prisão
Eu sinto toda angústia que você sente
Nessa doce ilusão

Eu conheço tua sede por liberdade
Eu me sinto como um coelho
Preso na mesma insanidade
Procurando por um caminho liberto

Eu ainda vejo em teus olhos tristes
A compaixão com quem lhe aprisiona
Mas não possuo as mesmas cicatrizes
Guardadas na nossa memória

Quando olhamos para céu percebemos
Que estamos presos em nós mesmos
Enlouquecendo dentro de nossos
Próprios fenecidos sonhos.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Não sei ainda

Quando vejo da janela tudo o que eu sinto em você
Eu penso em toda nossa vida já vivida.
Mas quando o pensamento fica distante,
Eu vejo toda minha desconfiança abalada.

Vejo lágrimas verdadeiras caírem no ar
Quando a distância aperta o coração.
Então pergunto-me porque não acreditar?
Em tuas lágrimas de afirmação.

Os sentimentos são verdadeiros eu sinto-os
As lágrimas que caem são a mais puras
As palavras são me ditas sem gracejos,
Más não consigo sentir confiança nelas.

Meu coração calejado teme não ser verdade.
Toda palavra por ti já proferida dizendo,
Que toda a palavra dita e verdadeiramente
Nosso eterno sonho despojado.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 3 de março de 2015

Que o sol não durma sem a minha morte

As poesias pulavam de mim, como se flutuavam ao redor do mundo.
Mas o sol está se pondo todas as noites, e eu nem morto estou, mas precinto a falta de palavras expurgando minhas decisões constantes.
Meus vícios em recomeços alucinantes, desejos proibidos em vida maliciosa todo o desprezo por loucuras.
Todas as dúzias de frases interlocutadas em dicionários que não li...
É o mais inerente quando escuto toda sua voz me pertubando, são as horas que mais sinto conforto depois de horas aprisionado nessa prisão sem sol.
Dai-me uma arma e crave no meu imo, o seguinte dizer: Eu jamais vou ser o que pretendo ser, pois já fui o que não deveria ser!

Marcelo Cardoso Nascimento.