Eu vejo nos teus olhos tristes
Toda dor desta prisão
Eu sinto toda angústia que você sente
Nessa doce ilusão
Eu conheço tua sede por liberdade
Eu me sinto como um coelho
Preso na mesma insanidade
Procurando por um caminho liberto
Eu ainda vejo em teus olhos tristes
A compaixão com quem lhe aprisiona
Mas não possuo as mesmas cicatrizes
Guardadas na nossa memória
Quando olhamos para céu percebemos
Que estamos presos em nós mesmos
Enlouquecendo dentro de nossos
Próprios fenecidos sonhos.
Marcelo Cardoso Nascimento.
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