sexta-feira, 24 de abril de 2015

Olhos aprisionados

Eu vejo nos teus olhos tristes
Toda dor desta prisão
Eu sinto toda angústia que você sente
Nessa doce ilusão

Eu conheço tua sede por liberdade
Eu me sinto como um coelho
Preso na mesma insanidade
Procurando por um caminho liberto

Eu ainda vejo em teus olhos tristes
A compaixão com quem lhe aprisiona
Mas não possuo as mesmas cicatrizes
Guardadas na nossa memória

Quando olhamos para céu percebemos
Que estamos presos em nós mesmos
Enlouquecendo dentro de nossos
Próprios fenecidos sonhos.

Marcelo Cardoso Nascimento.

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