Por dentro um cheiro podre fétido
Arrogante viúva morta.
Por fora um lindo rosto veludo
Elegante exalar de vaidade.
Segue um caminho inquieto
De serpentes e venenos indigestos.
Sorridentes de Branco os sentidos
Involuntários no obscuro gemido.
Viúva fenecida ainda bate aqui dentro
E não me deixa mais sair da prisão.
Donzela de vento que me leva do tempo
Foge de mim como um tufão.
Por dentro um espécie de amor,
Pôr fora todo sentido nulo.
Todo sorriso com rancor,
Por dentro todo simples vazio.
Marcelo Cardoso Nascimento.
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