terça-feira, 3 de março de 2015

Que o sol não durma sem a minha morte

As poesias pulavam de mim, como se flutuavam ao redor do mundo.
Mas o sol está se pondo todas as noites, e eu nem morto estou, mas precinto a falta de palavras expurgando minhas decisões constantes.
Meus vícios em recomeços alucinantes, desejos proibidos em vida maliciosa todo o desprezo por loucuras.
Todas as dúzias de frases interlocutadas em dicionários que não li...
É o mais inerente quando escuto toda sua voz me pertubando, são as horas que mais sinto conforto depois de horas aprisionado nessa prisão sem sol.
Dai-me uma arma e crave no meu imo, o seguinte dizer: Eu jamais vou ser o que pretendo ser, pois já fui o que não deveria ser!

Marcelo Cardoso Nascimento.

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