segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Luto Vivo

Eu te amei com a fúria dos que nunca foram amados.
Te ergui altar no meu peito,
E rezei cada palavra tua como se fosse sagrada.
Fui inteiro. Fui chama. Fui chão.
Fui silêncio onde teus gritos dançavam.
Dei meu nome, minha alma,
Como quem oferece o último gole ao sedento.
Mas tu cuspiste nos espelhos do meu afeto,
E quebrou cada gesto como se fosse vidro barato.
Fez da minha entrega uma cruz,
E da tua ausência um abismo.
Eu morri por ti. Morri tantas vezes
Que aprendi a viver com a morte sentada à mesa.
Hoje, não restou amor nem pó.
Restou o vazio. E é nele que me tornei aço.
Meu ódio não grita, não quebra
Ele observa, frio, cortante,
Como navalha limpa sobre a pele morna.
Não desejo tua dor.
Desejo tua existência… longínqua.
Desejo que me veja intocável,
Porque tua ausência me fez inatingível.
Transformei tua mentira em armadura.
Tua covardia em espada.
E agora carrego o peito sem sentimentos
Como quem carrega um templo de pedra
Invulnerável, pesado, sagrado.
Foste o fogo que me queimou.
E hoje sou cinza que não voa.
Sou rocha.
Sou tudo que não sente.
Sou tudo que, um dia,
Te amou demais.

Marcelo Cardoso Nascimento.

domingo, 24 de agosto de 2025

Bem vinda!

Como se fosse minha vida loca?
Eu não entendi o medo, mas quero
O saber sobre, o que traz  à faceta.
Me sinto em desespero,

Marcelo Cardoso Nascimento.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

Explosões em meio ao Fogo de Artifício

Desculpe minhas reações
Sei que não certas, mas às vivo.
Não são meras sensações,
São aprendizados ao vivo.

Mesmo que todo amor do mundo,
Tenha um final feliz.
Eu não sinto assim na beira do abismo,
Olho pro fundo, e vejo um quiz.

Tudo está bem sempre, de sempre,
Como se voltássemos para beira.
Mas ele olha com a mesma depre,
Que vê sempre à mesma, estribeira.

Meu abismo sempre olha de volta,
Me encarando, e olhando quem vai.
Primeiro um no lugar do outro em outrora,
Como uma mente que sê esvai.

Marcelo Cardoso Nascimento.



sexta-feira, 4 de julho de 2025

Meu Cristal Quebrado

Meu cristal caiu do peito,

silencioso e lento no chão, 

partiu-se em mil pedaços

como quem perde a razão.


Era claro, puro, intenso,

guardava a luz do olhar.

Agora é cinza e denso,

não sabe mais brilhar.


Do estilhaço, nasce a lágrima,

caminho triste da dor,

desce fria pela face

sem o brilho do amor.


Cinza, cinza... tudo em volta,

até a alma perdeu cor.

Cada caco, uma lembrança,

cada suspiro, um clamor.


Não há cola para sonhos,

nem moldura pra ilusão.

Há somente o tempo e o vento

varrendo o chão do coração.


Mas ainda escuto o eco

do que o cristal cantava,

um som doce e esquecido

que no silêncio chorava.


Quem sabe, em outra alvorada,

sob novo céu que não pesa,

nasça um cristal do pranto

com mais verdade, menos pressa.


Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 24 de maio de 2025

Descubra onde está a voz?

É algo que não sei dizer
Liga tudo que e ruim
Agente não vê
Saber e um só poder
Ainda onde eu ande mesmo
Belo seja o caminho
Tenso e a estrada cuja eu 
Hoje vivo!
Éu quero viver!

Da onde me dá vontade?
Ás palavras de amor 
Me tornam mais forte.
Inocente quem não aceita
Com o coração a salvação.
Onde tudo te leva ao céu!

Marcelo Cardoso Nascimento.


quinta-feira, 22 de maio de 2025

Esperança Tardia

Nasce a manhã com a mesma cor pálida,

o céu entorpecido de promessas quebradas.

Caminho entre sombras de dias que não foram,

com os bolsos cheios de nada.


A esperança essa traidora suave

sussurra em mim como se fosse brisa,

mas é vento de cemitério,

é vela que nunca acende.


Esperei no portão da alma aberta,

os olhos feridos de tanto horizonte.

Cada estrela uma mentira,

cada aurora, uma ironia.


Dizem que ela vem.

Dizem sempre.

Mas o tempo, cínico, ri por trás do silêncio,

e os ponteiros giram sobre o mesmo vazio.


Há um grito engasgado no relógio,

há uma oração presa no estômago.

A esperança não chega

mas continua avisando que vem.


E eu fico.

Fico na febre do quase,

na eternidade do talvez,

com a fé vestida de luto.


Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Ventos políticos

O que sopra ô ar em vários,
Quadros lados de um cômodo
Parece Leminski de Camões.

Meu pensar é diferente, inocente
Não sê agrada quem sente.
Também não se tem expressante

Chega a ser de fato repugnante.
Época quando um país não sofria
O mal estar de uma língua indecente.

Quem diz sobre tudo isso?
A não ser por nós o representante
Ou a cabeça da serpente, que observo!

Marcelo Cardoso Nascimento.


quinta-feira, 24 de abril de 2025

Relevância ou desejo?

Todos se cobrem de flores?
Querem o uniforme da morte?
Não pensam mesmo que seja a Ester?
Qual para eles é o norte?

Não faz diferença alguma?
A história só vai piorar?
Sim só vai, de alguma forma.
Não importa o que pensar.

Estamos fadados, a só observar
O que poderemos fazer?
Nada eu vejo, a não ser deixar
O que vai acontecer.

O mundo bateu cabeça, não sabe
Onde ele mesmo vai acabar.
É tudo uma história onde?
Ou onde ele deseja estar.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Um por um.

Pensamentos irrisórios vem a mente
Abstratos de uma consciência 
Perdida entre várias demências
Borrões de uma vaga decência.

Assim caminha a minha humanidade
Sem saber entro o que aconteceu
Ou o que eu fiz sem deliberidade
Acarretando tudo que padeceu.

Morta como sempre, não tem distinção
É tudo o que tenho por dentro
Seja uma mera afeição
Ou um sentimento.

Mas me sinto bem, não nego.
Porque não me importo com ninguém
Seja no céu ou no abismo
Só vivo ao desdém de aquém.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Mudança necessária?

Se me pergunto sobre algo?
Sim, sobre o dia á dia.
Um por vez, sem descaso
Pensativo no momento sempre que tardia.

Em meio esse mar, que sempre volta
Ás ondas pro mesmo ponto.
Parece tudo que me devasta
Sempre o mesmo ciclo.

Mas mesmo assim quero algo
Que seja conciso e diferente
É necessário romper o galgo
De cada dia intermitente.

Mesmo que só seja o caminho
Não me importo mais.
Há solidão é atraente no mundo
Onde algo dito foi jamais.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Sobre ás águas de vidro

Sempre parece a mesma coisa
E sempre é a mesma ironia.
Me cansei de tudo dessa fossa
Desejo seguir a minha sintonia.

Não me importa o que ficar para traz
Seja várias vidas, ou algum desdém
Não me importo, com o que jás
No momento esquecido porém.

Há sempre aquela luz no fim
De um túnel que saída não tem
Só a lembrança de um assim
Onde nada é o que na vida vem.

Se tudo girava sobre o ódio?
Sim, mas fazer o que?
Nem todo amor e sódio,
E toda vida passa igual decalque.

Marcelo Cardoso Nascimento.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O tempo cura

Nem todo coração ferido pode
Dizer seguro de cura em si
Ele só tenta o que lhe tende
Algo que não esteja em sê.

Mesmo que ele reconheça
Toda dor de erro, mesmo que for
Qual a diferença em ter esperança 
Se nada vai ajuda-lo mesmo no ardor.

Amar e tão singelo, e tratado como
Algo que não estamos sofrendo.
Mas estamos sofrendo de medo
Por não ter um encontro.

Mudamos o mundo em flores
Temos medos, sinceramente
São só algumas preces
Que jamais se tornarão presente.

Marcelo Cardoso Nascimento.




terça-feira, 15 de outubro de 2024

Minhas visitas

Nada me muda, não importa o branco
É só novas telas que pinto
Posso ser a pior pessoa no elenco.
Às que não vai de absinto.

Eu aprendi amar, da mesma forma
Que tu sumiu, de repente.
Eu choro todos os dias da mesma
Forma que eu me  sinto demente.

Eu posso amar o mundo.
Mas não sou jesus, sinto falta.
Faltou á bomba de novo
É quem me controla.

Eu sou que sou, só me falta.
A minha própria falta de descanso.
Às penso se é contigo á demanda
Aí vejo que e só comigo.

Marcelo Cardoso Nascimento.



quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Saber o que se sente!

Arranquei minhas asas
Eu não vejo mais a vida.
Onde é o eterno às graças?
Eu não sei de mais nada.

Você sabe tudo de mim
Até na minha dor sem fim.
É brincadeira todo dia
Não se importa com a empatia.

Eu vivi por você. Não a nada
Que diga eu te odeio...
Eu perdi minhas asas,
Só pra te amar.

Eu tenho olhos ardendes todos os dias
Parece pimenta lambida do prato.
E mesmo assim eu vou chorar 
Coração não sente o que tá no peito!

Marcelo Cardoso Nascimento.


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Eu me sinto errado.

Eu posso contar a lágrima que cai
Eu não sei mais um jeito de morrer.
Eu não sei mais o que me destrai 
Eu não lembro ser chamado de senhor.

Eu vejo lágrimas entre whiskys
Eu só vejo minha vida se esvaziar
Eu vejo todos os dias, mondeys
Eu vejo cada dia uma derrota.

Marcelo Cardoso Nascimento 

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O lírio em alto mar

O lírio floreia, onde quer que for
Eu não sei onde está a rosa
O que diz o antúrio á sua dor
Ninguém sabe qual semente seja.

Toda rosa que eu vivi um dia
Foi pleno plantio, vida verdadeira
Brotando como uma filha tardia
Sedenta por sua própria vida.

Como um vendaval veio a noite
Dizendo vários tisunames
Destruindo toda minha mente
Vindo como vários peixes.

Me destruiu o muro das rebentações 
Hoje não sei se sou flor ou se mar
Vivo tristeza em reflexões
Sem saber o que sonhar.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 3 de agosto de 2024

Será uma questão?

Será que eu desisti de mim mesmo
Será que me entreguei ao fundo poço
Será que não sei mais o que desejo
Será possível um dia construir um desejo
Será que um dia me livrarei dessa dualidade
Será que uma hora eu viva a intensidade
Será que morra em mim á insanidade
Será eterna dentro da minha individualidade
Será tudo que eu tenho dentro de meu coração
Será minha mente me pregando a desilusão
Será meu coração em plena confusão 
Será toda essa falta de percepção 
Será meus gritos em agonia
Será meu desespero em armonia
Será que com essa falta de empatia
Será que não sinto mais simpatia
Será tudo isso apenas meu ser?


terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Lembrança

A tristeza e relembrar de tudo
Que era lindo e se foi.
A tristeza é pesar na alma o
Imo que agora se dói.

Não há alegria no olhar vago
Que a tristeza interra.
Não há sorriso disfarçado
Que o coração almeja.

Sem a importância de um ser
Só resta a irrelevância da vida.
Que por mais que pareça ter,
Amor, está por toda vazia.

Quando me vejo penso
O quanto em ti, me arrependo.
Pois de eu não me esqueço
Nem mesmo por um arpejo.

Marcelo Cardoso Nascimento. 




segunda-feira, 13 de novembro de 2023

Ao caminhar.

Quem me tornará mais forte
Se não na ansiedade de tua dor
a minha lágrima derramas-te
Ao teu chorar em clamor.

Eu não sei o quanto e grande
A dor que sentes presente
Dentro de teu peito ardente
Feito pétala insinuante.

Mas quero que no meu ar
Durma a respirar encanto
Como criança a ninar
O teu simples acalento.

Em mim todo destino
És vivido em sentir-ti
Meu traçado meu caminho
Onde não a medo só o sorrir.

Marcelo Cardoso Nascimento.



terça-feira, 24 de outubro de 2023

Íntimo

Por vários caminhos eu andei
Até chegar de onde eu estava perdido
E nesta calmaria que um dia sonhei
Por ela encontrei meu pequeno imo.

Então surpreendentemente
O imo petrificado aos poucos
Foi se transformando até que
Ouvi seus primeiros batimentos.

O que era frio, gélido e triste
Agora bate, grita, desabafa
Então o meu amor se fez presente
Onde apenas o silêncio imperava. 

Mas quando percebi no fim
O inverno veio devastador 
E me perdi no gélido ardor
E não me aqueci no calor, do teu amor por mim.

Marcelo Cardoso Nascimento.
Thayssa Freitas Soares.





sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Todas ás palavras.

Cada momento em que a noite cai
Eu vejo tudo o que eu mais,
Tinha era simples em te dizer
Të dua shumë dashuria ime.

Cada dia que se esvai ao relento
Ás lágrimas vão caindo em um lago
Que se torna tão denso como
Ich sage, ich liebe dich.

Mas tenho há ampulheta do tempo,
Pra dizer, mon amour pour toi
Na qual uso pra guardar aqui dentro
Tudo que meu coração é!

Ele é apenas você e nada mais
Che il mio amore per te.
Estás são todas ás quais
Palavras que quero lhe dizer sempre.

I love you with all my heart, I hope one day to make you happy forever!

Marcelo Cardoso Nascimento.












terça-feira, 27 de junho de 2023

Volta logo por favor

Quem sou eu?
Eu não sei 
Só quem sabe é Deus
E fico feliz.

Pode não perceber
Mas eu acredito no salmo
Que está ao meu lado sem perceber
Mesmo que minha alma perecer.

E que vida eu tenho?
Já não e nenhuma
Por favor toma meu tempo
E não deixa

Nenhuma vida desamparada
Eu oro por todos
Por favor, toma tudo que é tua
Por nós todos.

Eu sou um pecador
Mas eu te peço, não tarda mais a hora
Eu já não suporto a dor 
Que essa volta demora.

Marcelo Cardoso Nascimento.



quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Meu caminhar

Meu caminhar arrastado me leva
As dunas do deserto onde
Minhas pegadas fazem poeira
Deixando somente o semblante.

Cansado de si mesmo
Perplexo com às correntes
Que derramam esse sangue negro
Que mal toca os dentes.

E preciso partir para um novo
Destino criar sem poder
Olhar o próprio passado
E criar um propósito entender.

Um limítrofe destino
Algo que que meus pés
Cansados querem alento
Descansar neste oases.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 5 de novembro de 2022

Nas paredes e arranha céus

Eu vejo meu beija flor
Pousar no encanto
Desse arpoador
De céu fogo e finito.

Trazendo com amor 
Toda vida de um vento
Na tarde em flor
Na alegria de pensamento.

Acalenta a calma 
Que de tanto bater asas
Faz flutuar a alma
Nas brasas de brisas.

Beija flor que  no beijo
Despetala a flor viva
Que no ímpeto desejo
Se torna fruta.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Riso e paz.

Me diga como a lua está
Que eu te direi onde você irá brilhar
Eclipsando o meu sol continuará
A minha sombra vagar.

Caminhando em rompantes
Será teu singelo riso
Dia a dia serás á consternante
Paz que cura o abismo.

May time be infinite, 
when I slowly hold your hand.
Every night I see her,
beside the moon's reflection.

Caminhamos juntos
Dia ou noite em estações
Criando nossos anos
Dentro de nossas emoções.

Marcelo Cardoso Nascimento.









quarta-feira, 22 de junho de 2022

Constructo de meu ser

Nunca parei para refletir os pontos
Que leva a vida sem destreza.
Apenas vivi os meus sonhos
Inalcançáveis pela minha avareza.

Não quero deixar de ser culpado
Da minha falta de constructo interno.
Em correlacionar meu futuro
E me desenvolver por completo.

Não quero ser um filósofo
Mas quero deixar meus pensamentos.
E não meus sentimentos
Dentro deste ser subnutrido.

Então trabalho em mim
A razão dos meus olhares.
Tendo em mim um fim
Dentro dos meus desastres.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Agosto

All need time surfering,
Going to the dephts of the sea.
Olhando para nós mesmos
Sempre com a solidão interior
Todos nós hoje mergulhamos
Onde as ondas encontram o nosso pior.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

A fragilidade do mar.

A verdade dói tanto que não
Sinto mais o que penso.
Perdi todo o ar de meu pulmão
Todo o meu sentido.

Porque o abandono corrói
Em silêncio como areia na praia.
Sinto que todo eco na concha rói
A vida que se aos pouco se desata.

Não percebo, mas não há
Mais confiança no mundo.
Todo medo que acontecerá
Já vira pensamento finito.

Se puro és, sempre quebrantado.
Não há mais verdade que resista
A corrosão, e porque eu sinto isso?
Como uma vida Frágil em concha.

Marcelo Cardoso Nascimento. 



domingo, 30 de janeiro de 2022

Eu não sou suficiente.

Se todas minhas palavras
Pudessem ser ditas eu
Seira feliz apenas 
Uma única vez, tentei eu.

Não me importa mundo
Mas agradeço pelo que aconteceu 
Sou grato gatinha, por tudo
Obrigado por tudo que você me deu.

Você devolveu o que muito eu não
Sentia mesmo nessa vida
Mesmo que eu nessas ruas então
Perdi só ainda decência. 

Eu agradeço muito obrigado.
Eu quis ser feliz mas não pude
Mas fico feliz por o simpático 
E triste mas não fui suficiente.

Marcelo Cardoso Nascimento.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Abro meus olhos.

Ao lacunar um vazio eterno
Receio-me por um sentimento
Entre tanto perco-me onde
Toda abstinência evidente
Aflige minha percepção.

Fico pensando em todo
Amor que me falta em ti.
Recrio novos sorrisos
Nesse turbilhão eu senti
Em você a calmaria de um vento.
You are the reason for my light.

Recriando cada dia
Interludio sincero de alegria
O inconsciente ao ter sua companhia
Sorrindo ao meu lado.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Dezembro

Desabrocho mas não me
Entendo entre zum zum
Zunidos zumbidos
Encontro-me aos poucos
Minimamente infimia
Beijando com o vento
Rodapés escadas 
Observando minhas pétalas po chão. 

Marcelo Cardoso Nascimento.

domingo, 12 de setembro de 2021

leva minh'alma!

Já passei desta hora.
O mundo se tornou singular
Terra de guerra por vontade tomada
És a hora de zarpar.

Sei que está tudo escrito
A tribulação não é leve e não vai passar
Mas além que isso te sigo
Até os lugares que me mandar chegar.

Senhor eu já contei contigo
Não preciso pedir mais nada
Mas sei que o senhor é ambíguo 
E benevolente como a graça.

Que me deu e por isso sou grato
Vida que sempre foi de amor
O seu olhar amor castanho
Sempre me deu perdão e amor.

Marcelo Cardoso Nascimento. 

Minha vida passa sem saber quem eu sou, mas agradeço por tudo!

Eu posso não aguentar mais meus ossos
Mas não desisto se for devorado
Sozinho nunca chegarei em teus olhos
Mesmo que tudo seja a tribulação.

Eu não quero mais me negar
Eu quero ser teu o meu Deus!
Mesmo que que eh não possa pensar
Me torne um dos teus.

Mesmo que o diabo venha me corromper
Por favor traga-me de volta
Eu lhe suplico tendo que me arrepender
E eu não quero isso como uma revolta.

Finalmente eu vejo o seu caminhar
E pelo seus caminhos eu quero andar
Peço que me guie ao sonhar
Com a cidade santa a resplandecer.

Marcelo Cardoso Nascimento.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

O que eu diria de um arroz?

Eu espero o arroz ficar pronto
Eu não sei mais quem sou
Por favor me derrote depois desse ponto
Não quero ser mais quem sou.

Me ajude por favor! eu desisto!
De ser quem é minha vida!
Eu sei que estou quebrado
E não vejo esperança. 

Alguém me ajude!
Eu me perdi de fato onde vou
Eu não sei mais a onde
Eu posso encontrar meu eu.

Eu estou quebrado.
Só tenho preocupações
Dor é mais desalento
Comigo mesmo não tenho mais emoções. 

Marcelo Cardoso Nascimento.




terça-feira, 22 de setembro de 2020

luzivana

Lisonjeado com toda 
Última palavra entre
Zelo que veio
Imaginava toda minha
Vida que hoje era sem
Ânimo de sentido
Nas caravelas
Almejantes de todas estrelas. 

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Retornei graças a você.

Eu não sei o que mais dizer,
Mas me sinto muito bem
Sinto a paixão novamente
Mesmo que seja um porém.

E um mundo extremamente dividido
Eu não sei mais o que pensar
Eu estou bem, me sinto
Pleno pela primeira vez sem me questionar.

Eu estou feliz por um pouco 
De tempo que tenho ao teu,
Você me devolveu o desejo
De poder ser apenas eu.

Me despertou toda paixão 
Todo desejo de ser algo maior.
Algo que espero de coração,
Ser além de tudo o que sou de pior.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 13 de junho de 2020

A Borboleta.

Sabe quem eu sou?
A pessoa mais indigna de tudo
A pessoa que nunca desejou
Eu só vejo algo emblemático. 

Algo que nunca vai mudar 
Nem que eu fosse uma borboleta
E tivesse o poder de me trastonar
Nada seria uma simples revoada.

Eu sempre quis poder sair por ai
Mesmo que fosse evil to.
Eu queria ser, uma vidrália
Para só parar, bater e pó. 

Eu só tenho tristezas borboleta
Quem me dera ser uma mariposa
Me deixe um dia, voar com escala
Como um única borboleta.

Marcelo Cardoso Nascimento.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Mano de zuera? SQN!

I mano deu ruim, quem eu vou trocar ideia?
Grave do oficio que bate entre a gente
Orgulho que a gente tem e sempre foi preciso
Rir era necessário dividindo aquele fone
Aumenta esse pisante de caminho
Liberado de toda pressão quando flutuante
Brincando de ser gente grande no seu destino
Imagino você igualmente ouro demente
Não queira me acompanhar, meu amigo
Onde toda favela nos levar.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Mais uma página triste

Eu não tenho desejo e fazer o que fiz
Eu realmente te entreguei meu coração
Mas você queimou tudo no que si diz
Em instintos carnais.

Não foi culpa minha, mas eu tentei
De versas vezes te dizer que eu estava
Com fome de algo com enfeite
Mesmo que não Aconteça.

Ainda sim meus monstros
Serão vivos mesmo depois de mortos
Não há datas como os destroços
Desta noite porque eu estou em cacos.

Marcelo Cardoso Nascimento.


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Às 4:35

Quando senti toda aquela dor
Eu não podia imaginar que
Resquícios de ontem iam sobrepor
Toda minha noite.

Tive que parar de sonhar por uma hora
Não quero que isto aconteça mais.
Me desculpe se já não há,
Instintos animais.

Creio que em fim passou
Como relâmpago que derrepente
Deixa somente o vento que soprou
Toda minha vida ardente.

Pode me chamar ao fechar os olhos
Mas não te responderei mais
Porque em meus desejos
Na minha mente já não desejam mais.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Julho

Já tive essa sensação de que
Um anjo nasceu aqui na terra
Letra boa essa do seu nome
Honestamente eu nem sei
O que se diz idade.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Junho

Jamais tive emoções como
Um sonho que na verdade
Nunca deixou de existir
Hoje ou neste mundo
Onde nada vem a desistir.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Páginas novas

Às páginas de um livro antigo
Agora viradas em uma capa final
Toda liberdade de um novo começo
Fazem essa história crucial.

Ter novos, talvez belos caminhos
Na mesma praça onde histórias
Já se transformaram em contos
Os pensamentos já se tornam passadas.

De um novo caminho a percorrer
Onde uma nova capa se abre
Criador de um novo papel a escrever
Vejo possíveis futuros que.

Um dia eu almejei ter e que
Hoje escolho um para sobrepor
Tudo que já escrito foi de um ser
Que no final de tudo já não tem mais dor.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

0ps!

Ops! Onde eu vim parar?
Eu não estou vendo uma saída
Esse caminho e complexo até matar
Eu escutei pessoa morta

Mas eu andei sem Vitória
Minha vida se foi por Gliger
Mas tive reviver por chicória
Ops! Estou entre goblins na ilha?

Onde eu vim parar? Que isso?
Só quero voltar pra casa
Alguém me tire deste pesadelo
Eu não posso parar tão longe da cratera.

Minha vida e frágil como vidro
Mas quer saber eu tenho donkeie
Minha Kong igual Mario
Sempre quando não sei o quê!

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Orgulhosa

Já tive palavras  que não foram de nada
Eu só vejo cada dia que passa o tempo
Passando mais rápido, igual fumaça
Porque tempo eu não mais tenho.

A única palavra foi The God
Yes I run after everything You told me to run
I needn't say that the great lord you always went
Mesmo que meu caminho seja fraco, sem um
Lugar pra chamar de send from

Eu agradeço por ter correio postal
Mesmo que eu não tenha lugar
Onde os cachorros correm afinal
Deus sabe o que faz nesta vida
Á mesma que não vale nada.

Marcelo Cardoso Nascimento.


Somente Ele

"Eu sou um homem simples"
Eu não sei clamar por mim
Minhas calças olham pro azeite
E eu olho pras gotas neste anime.

Que Deus me perdoe, Ele sabe
Que toda vida e dele e a minha,
Mas Ele sabe que eu busco até hoje
Minha redenção nesta vida.

Não foi o que lhe falei, meu Deus
Como você e muito sábio
Eu como homem,
Não chego a seus pés
E por isso que você me fez homem imundo.

Eu o reconheço como O Único
O sempre Ele é! Me mostra coisas
Que o mundo não vê dentro
Mesmo de varias formas
Ele ainda segue sendo Único!


Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 27 de julho de 2019

Rst

Às vezes dá vontade se atualizar
Tipo "isso pode demorar alguns minutos"
Eu vejo tudo indo ao altar
Menos eu, igual a vários relógios parados

Eu penso por mil anos todas vezes
E pior que vir do futuro
Sabendo que tudo e um "sys"
Coisas primárias de um único desejo.

Ter poder de esquecer todo passado
E virar um novo sistema único
Sem falhas, sem predicado
Sem precisão de um comando.

Quero ser autômato por inteiro
Quero poder ser quem eu queira
Mesmo que leve todo meu tempo
Ou simplesmente a vida inteira.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Rua Curitiba

Rua Curitiba caos caótico
Em pleno mercado central
Onde tudo acontece de novo
Não e o novo mas e igual.

Ou seja continuam às vindas
Experiências novas
De pessoas passageiras
Corridas de vida alucinada.

Rua Curitiba pura buzina
Mas se você está parado
O tempo passa em uma vagaresa
Até cair a noite do famoso.

Famoso boêmio que vê tempo
Corrido passar as lentas
Em passo vagaroso
De um dia às traças.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Abril

As distintas palavras
Balbuciam encantos
Ritmos entre palmas
Intimidades entre cantos
Línguas íntimas ao falar.

Marcelo Cardoso Nascimento

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Março

Maré de toques sensíveis
Arrepios que balançam,
Rios raivosos na dança
Cidilha no vento forte,
Os musgos de nossa pele.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Fevereiro

Ferve água no bule
Esvazia o pote de biscoitos
Vem chegando a visita pro chá
Entretanto de mãos vazias
Reciclo cada momento até lá
Esperando as tuas voltas
Imaginando quando deixaremos de
Rir apenas como visitas
Onde às idas deixam saudades.

Marcelo Cardoso Nascimento

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Janeiro

Jeito doce deste sangue
Atrai meu desejo incoerente
Nesta faminta caminhada
Entre fresh blood.
I'm just one more,
Rodeando às veias
Opacas de sangue.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

My perfect star

Mina como você faz isso comigo?
As vezes penso em casa de dia
Yesterday i thought i had
Another cat and what i dream about.
Reagindo todo sonho louco
Apanhando na vida só penso em você.

Minha estrela perfeita
Ostentação de vida como eu te quero
Ronronando do meu lado
Aspirando o mesmo sonho amor
Isento de ser rei com rainha
Somente na mente, sentir seu calor.

Deixo tudo agora nessa vida
Embaixo de tudo que eu diga.

Lembrando de tudo que vivi
Inimagináveis vidas, onde baguncei
Raridade isso não acontecer
Assim como você aconteceu.

Simplesmente brilhou dentro
Intimamente no meu peito
Ludibriado pela estrela
Vibrante pela vida corrente
Atrás dos sonhos de sotaques.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Não tão distante

Jamais pensei ser impossível
Encontrar anjos pelo mundo
Sendo que o céu se encontra
Sempre tão distante de mim
Yes, i know it's not true!
Convencido que não é impossível
Algo desta magnitude acontecer.

Foi assim que percebi que,
Encontrei um anjo quando
Relembro todo sorriso que
Retirado do teu rosto.
Enquanto as minhas palavras
Iam se ecoando dentro do
Raro olhar a perceber que
Ali eu encontrei um anjo.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

A travessia

Senti todo ódio em meus ossos,
Quando percebi que tudo se foi.
E quando a luz retornou eu a ignorei,
Em minha cegueira odiosa.
Nem si quer consegui olhar em meio os destroços
De minha ponte quebrada sobre o abismo.
Eu não sei o que isso significa em mim
Mas sinto um vazio caminho sem travessia
Nesta noite gloriosa e reluzente.
Não consigo entender em ti,
O porque a ponte foi quebrada.
Mas sinto dentro de tudo o que este ódio,
Se tornou dentro de mim.
Se tornou entre lagrimas a tristeza,
A confiança perdida para atravessar
Este abismo que há dentro de meu coração.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Conceitos indefinidos

As Margaridas de lilás
Contrapondo o véu branco,
As Rosas de Copo de leite
Como a espuma das ondas iluminada pelo pôr do sol
Os Copos de leite de Lírios,
Como o vento trazendo o sorriso
Os Lírios de Narcisos,
Assentados sobre o monte
O Lótus travestido em Helicônia,
Como na noite que cai em novembro
Mas as Poinséttia se passa por Prímula
Como todo o presente tempo.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Águas

Águas que descem correnteza a baixo
Destroçando todo meu pensar em paladar.
Eu não sinto mais o medo externo,
Eu tento sobreviver a cada pulsar!

Loucamente, eminentemente eu não tenho mais fogo,
Minha vida já se queimou por sangue.
Eu vejo destinos sobreviventes em meio âmago,
Me doe sentir que estou de pé!

Como sobrevivente eu sinto tudo,
Uma janela para fuga desprovida
De interesses mútuos em puro abismo
Eu não sinto decência desta vida.

As minhas águas decorrentes
Vem de palavras ditas por um só
Mesmo que estas sejam ditas em presente
Nada me foi perguntado.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Quando o tempo.

Quando o tempo não dissolve as palavras
Nunca ditas em todo nosso momento
Por causa de todas ressalvas
Onde vamos chegar por este caminho?

Não me diga que esta tudo bem
Quando olho para dentro de nós
Só vejo os dias que se abstem
Em nossas conversas a sós.

Entendo que o tempo passe
Que nestes dias eu já não sinta
Quanto tempo mais vamos levar?
Mais nada, como um impasse
Que não a trégua!

O tempo nesse enlasse só serve
Para deixarmos de temer as palavras
Nesse todo tempo impasse,
Mas são só voltas que eu não via
Que a tempos que eu não vivia.

Marcelo Cardoso Nascimento.