sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Não tão distante

Jamais pensei ser impossível
Encontrar anjos pelo mundo
Sendo que o céu se encontra
Sempre tão distante de mim
Yes, i know it's not true!
Convencido que não é impossível
Algo desta magnitude acontecer.

Foi assim que percebi que,
Encontrei um anjo quando
Relembro todo sorriso que
Retirado do teu rosto.
Enquanto as minhas palavras
Iam se ecoando dentro do
Raro olhar a perceber que
Ali eu encontrei um anjo.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

A travessia

Senti todo ódio em meus ossos,
Quando percebi que tudo se foi.
E quando a luz retornou eu a ignorei,
Em minha cegueira odiosa.
Nem si quer consegui olhar em meio os destroços
De minha ponte quebrada sobre o abismo.
Eu não sei o que isso significa em mim
Mas sinto um vazio caminho sem travessia
Nesta noite gloriosa e reluzente.
Não consigo entender em ti,
O porque a ponte foi quebrada.
Mas sinto dentro de tudo o que este ódio,
Se tornou dentro de mim.
Se tornou entre lagrimas a tristeza,
A confiança perdida para atravessar
Este abismo que há dentro de meu coração.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Conceitos indefinidos

As Margaridas de lilás
Contrapondo o véu branco,
As Rosas de Copo de leite
Como a espuma das ondas iluminada pelo pôr do sol
Os Copos de leite de Lírios,
Como o vento trazendo o sorriso
Os Lírios de Narcisos,
Assentados sobre o monte
O Lótus travestido em Helicônia,
Como na noite que cai em novembro
Mas as Poinséttia se passa por Prímula
Como todo o presente tempo.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Águas

Águas que descem correnteza a baixo
Destroçando todo meu pensar em paladar.
Eu não sinto mais o medo externo,
Eu tento sobreviver a cada pulsar!

Loucamente, eminentemente eu não tenho mais fogo,
Minha vida já se queimou por sangue.
Eu vejo destinos sobreviventes em meio âmago,
Me doe sentir que estou de pé!

Como sobrevivente eu sinto tudo,
Uma janela para fuga desprovida
De interesses mútuos em puro abismo
Eu não sinto decência desta vida.

As minhas águas decorrentes
Vem de palavras ditas por um só
Mesmo que estas sejam ditas em presente
Nada me foi perguntado.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Quando o tempo.

Quando o tempo não dissolve as palavras
Nunca ditas em todo nosso momento
Por causa de todas ressalvas
Onde vamos chegar por este caminho?

Não me diga que esta tudo bem
Quando olho para dentro de nós
Só vejo os dias que se abstem
Em nossas conversas a sós.

Entendo que o tempo passe
Que nestes dias eu já não sinta
Quanto tempo mais vamos levar?
Mais nada, como um impasse
Que não a trégua!

O tempo nesse enlasse só serve
Para deixarmos de temer as palavras
Nesse todo tempo impasse,
Mas são só voltas que eu não via
Que a tempos que eu não vivia.

Marcelo Cardoso Nascimento.