quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Nossos olhares

O vislumbre em minha retina
E obserbado por tua lente
Nela percebo o reflexo que me fascina
Teu olhar de sorriso iminente
Todo brilho que jamais vi em minha face
Foi visto por você ao olhar
Dentro dos meus olhares assim
Em meio a confusão de verde azul, preto Castanho simplesmente me encanto
Torcendo no entanto pra que transpasse um sonho.

Que venha completo,
Que seja completo,
Que seja eterno!

Marcelo Cardoso e Letícia Guerra.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

O Vesúvio de minha alma.

A calma acalenta a alma
Não deixa-me descalça
Ao sentir toda brisa
Que por um tempo só passa
Por dentro da minh'alma
Já acalentada no Vesúvio
Olhando de dentro do imo
O sorriso tímido escondido
Mas neste mundo tumultuado
A minha alma sente calma
Tão pungente que chega
A tornar-se êxtase fremente
A minha calma que hoje
Mora dentro de mim.

Marcelo Cardoso Nascimento.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Quando menino

Quando fui menino
Não sabia se brincava
Ou se me machucava
Mais que todo mundo.

Era hora que arrancava um tampão
E meu dedão sangrava
Mesmo assim a bola de rua
Não parava, menino sem noção.

Era a maior festa na chuva
Correr pra casa do Colégio
Ou pedalar até a Lagoa
Sentindo no rosto o vento frio.

Quando menino em meu tempo
Não existia pouca alegria
A vida era boa comigo
Mas vem a idade e com ela a maturidade.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Entendimento

Será que tudo que tenho e a loucura
Quem eu pude ser Pra você
Mas me desculpe em outrora
Por não saber ser o que quisesse.

Fico pensando nisto todo tempo
Em quem eu vou ser no futuro
E lamento por não ter discernimento
Pelo que quero ou pelo que escrevo.

Eu me vejo estaguinado por você
Com toda dor aqui lacrada
Eu não sei mais o que me deseje
Dentro da minha mente abalada.

Agora eu entendo o porque
Pra ter qualquer amor eu terei
Que me tornar alguém pra você
Somente assim eu viverei!

Marcelo Cardoso Nascimento.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Meus erros

Eu tinha um sonho que morreu
Quem nunca te amou?
Mesmo que se mate meu véu?
Sinto que tudo acabou.

Por isso o que sinto em meu coração
Foi o desprezo que você me deu
Todo mundo tem um sonho
Eu também tinha o meu.

Ele era você pois te dei meu céu
E você não quis dar valor
Penso no meu dia a dia o que aconteceu
Garota da minha TV.

Ontem não sei porque nada mudou
Foi melhor assim em todos os meus erros
Eu só queria não se quem sou
Ontem eu percebi o que eu fiz!

Marcelo Cardoso Nascimento.

Ódio canalizado

Queria não me sentir só
Procurando em mim uma direção
Procurando na vida longe do tempo
Dentro de uma decisão.

Mas ao voltar no tempo
Eu sinto ódio sim
Mas não quero fugir do abismo
Pois não cai e vi.

Que isso pode ser uma virtude
Por mais que seja mal pode ser uma vontade no
coração daquele que sabe onde
usar este sentimento!

Quem nunca te magoou?
Não queira sentir que tudo
Vai terminar ou que já passou
O que sinto em meu pequeno imo.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Sorriso na cara

Eu não queria ser um ponto falio
Mas me senti assim por um minuto
Tem hora que e melhor deixar o tempo
Passar como ideias que são puro finito.

Já passaram e moreram
Facilmente não vejo por aqui
A verdade que me acordaram
E a que o mundo da voltas por aqui.

Quebro todo meu mundo e decubro
Que tudo foi ilusão além de nós dois
Pois já não me resta mais desejo
Manhãs tardes e noites.

Desisti de tentar mais uma vez
Tudo que poderia alcançar
Será que é tarde pra poder viver?
Não quero mais relembrar.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Castelos de vidro

Meu Castelo de vidro cedeu
Junto a areia do mar ele se foi
Tudo com o que eu sonhei faleceu
Agora só destrossos que o tempo corroi.

Ser somente uma sombra do que restou
Ver pequenos feixes de luz
Entrarem pelas arestas sobre o que ficou
Iluminando o vazio salão da Cruz.

Meu Castelo de vidro sua alma perdeu
Agora em ruínas e apenas uma lembrança que já ruiu
Deixando mais uma vida.

Agora eu olho para o teto e só vejo estrelas tão distantes de mim
Onde não sinto as paredes do tempo
Mas sinto um vazio dentro de mim.

Marcelo Cardoso Nascimento.