quarta-feira, 4 de março de 2015

Não sei ainda

Quando vejo da janela tudo o que eu sinto em você
Eu penso em toda nossa vida já vivida.
Mas quando o pensamento fica distante,
Eu vejo toda minha desconfiança abalada.

Vejo lágrimas verdadeiras caírem no ar
Quando a distância aperta o coração.
Então pergunto-me porque não acreditar?
Em tuas lágrimas de afirmação.

Os sentimentos são verdadeiros eu sinto-os
As lágrimas que caem são a mais puras
As palavras são me ditas sem gracejos,
Más não consigo sentir confiança nelas.

Meu coração calejado teme não ser verdade.
Toda palavra por ti já proferida dizendo,
Que toda a palavra dita e verdadeiramente
Nosso eterno sonho despojado.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 3 de março de 2015

Que o sol não durma sem a minha morte

As poesias pulavam de mim, como se flutuavam ao redor do mundo.
Mas o sol está se pondo todas as noites, e eu nem morto estou, mas precinto a falta de palavras expurgando minhas decisões constantes.
Meus vícios em recomeços alucinantes, desejos proibidos em vida maliciosa todo o desprezo por loucuras.
Todas as dúzias de frases interlocutadas em dicionários que não li...
É o mais inerente quando escuto toda sua voz me pertubando, são as horas que mais sinto conforto depois de horas aprisionado nessa prisão sem sol.
Dai-me uma arma e crave no meu imo, o seguinte dizer: Eu jamais vou ser o que pretendo ser, pois já fui o que não deveria ser!

Marcelo Cardoso Nascimento.