Minhocas vem escavando
Fundo a cada buraco dentro da terra
Rosa cheia de gosma em um mundo
Buracos profundos curvos funis
E quando achamos que as ideias acabam
Voltam as minhocas novamente
Embaralhando toda forma livre pensante
Minhocas, ideias ou adjetivos...
O que será de nós sem a duvida da escolha!
Marcelo Cardoso Nascimento
sexta-feira, 27 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
Carta
Quando recebi tua carta eu me vi
Em meio ao diferente mundo antigo
Mas vi também meu sorrir surgir
Quando tuas palavras eu pude não somente ler.
Mas sentir toda a verdade ali presente
Foi como ver que a lua atava no meu quintal só pra mim.
Me desejando todo o seu amor fluente
Que ela me daria, me dedicaria todo seu amor sem fim.
Porcelana branca eu não sei o que dizer
Mas sei que você ilumina todo o meu
Alegre, tímido e distinto viver
Sei que para onde eu for você será o meu céu.
Por isso lhe envio esta carta dizendo
Todo o meu conhecimento de que o meu
Amor está contido nela somente pra você ler
Que meu amor por você e somente seu!
Marcelo Cardoso Nascimento.
Em meio ao diferente mundo antigo
Mas vi também meu sorrir surgir
Quando tuas palavras eu pude não somente ler.
Mas sentir toda a verdade ali presente
Foi como ver que a lua atava no meu quintal só pra mim.
Me desejando todo o seu amor fluente
Que ela me daria, me dedicaria todo seu amor sem fim.
Porcelana branca eu não sei o que dizer
Mas sei que você ilumina todo o meu
Alegre, tímido e distinto viver
Sei que para onde eu for você será o meu céu.
Por isso lhe envio esta carta dizendo
Todo o meu conhecimento de que o meu
Amor está contido nela somente pra você ler
Que meu amor por você e somente seu!
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 22 de junho de 2014
Tua resposta
Não há vela, lamparina ou fogueira, que possam iluminar o que há de mais precioso em mim, por você. As estrelas talvez cheguem perto. Perto. Mas nada exato. Exato é só aquilo que sinto por você, em um dia de sol, debaixo da lua cheia, olhando as estrelas ou de olhos fechados!
Heloísa Queiroz.
Heloísa Queiroz.
Meu dizer
Faz com que se a luz se apagar
Eu não precise te procurar
Pois sei que tudo que ha de você em mim
Eu já teria encontrado de luzes apagadas!
Marcelo Cardoso Nascimento.
Eu não precise te procurar
Pois sei que tudo que ha de você em mim
Eu já teria encontrado de luzes apagadas!
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 21 de junho de 2014
Lacônico
Caminho errante desviando meu ecoar pensante
Desejo no que eu realmente quero em mim
Obscura loucura tenho como frustrante
O meu errar longe de onde e o fim.
Caminhos cruzados distintos
Todos curvos sem lugares
Chegando em lugares onde não a destino
Revirando tudo que e moral ou prazer.
Vou desistir de despir-te sempre que anoitece
Porque arrependo-me tardiamente quando sonho
Essa vontade irrefreável que me controla a velhice
Um caminho antigo sem fim no fino pulso.
Desejo envolver-te em meu ninho carvalho
Que és tão ao longe de todo o meu caminho
Trilhado até hoje em um amor conciso
De curto sustentar ao longo do meu desalento.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Desejo no que eu realmente quero em mim
Obscura loucura tenho como frustrante
O meu errar longe de onde e o fim.
Caminhos cruzados distintos
Todos curvos sem lugares
Chegando em lugares onde não a destino
Revirando tudo que e moral ou prazer.
Vou desistir de despir-te sempre que anoitece
Porque arrependo-me tardiamente quando sonho
Essa vontade irrefreável que me controla a velhice
Um caminho antigo sem fim no fino pulso.
Desejo envolver-te em meu ninho carvalho
Que és tão ao longe de todo o meu caminho
Trilhado até hoje em um amor conciso
De curto sustentar ao longo do meu desalento.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Calma
No ímpeto inóspito
Eu vejo a luz segregada
Tirando-me a vida no inatingido
Trazendo toda culpa.
A calma na minh'alma que sobrepuja
No meu intimo pulso exala
Teu desejo mais escuro que lavra
A mesma alma acalentada que se acalma.
Ainda contudo que eu quero
Sinto que ainda existes em mim
E perjuras no tocar de um violino
A mais bela atração sem fim.
Porcelana branca que descobres
O que significa ardência e furor
E mais branca porcelana branca si és
Quando se tornas um puro amor.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Eu vejo a luz segregada
Tirando-me a vida no inatingido
Trazendo toda culpa.
A calma na minh'alma que sobrepuja
No meu intimo pulso exala
Teu desejo mais escuro que lavra
A mesma alma acalentada que se acalma.
Ainda contudo que eu quero
Sinto que ainda existes em mim
E perjuras no tocar de um violino
A mais bela atração sem fim.
Porcelana branca que descobres
O que significa ardência e furor
E mais branca porcelana branca si és
Quando se tornas um puro amor.
Marcelo Cardoso Nascimento.
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Venenos
Quando me perco nos teus braços
Sinto toda a volúpia do teu corpo
E quando sinto teus beijos
Arrepio meu desejo em tê-lo.
Seu cheiro me vicia
Envenenando-me a alma.
Sua boca me excita
Onde, porém na morte o teu sorriso me acalma.
Desprendendo de mim todo sedento
Quando tua pele beijo, desejo
Rasgar tua roupa no silêncio escuro,
Pequena porcelana em meu mundo.
Seu toque delicado acaricia o meu salivar
Onde meu estralar de dedos em teu corpo,
Domina todo teu fugaz veneno
Que por dentro me consome até eu não poder aguentar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Sinto toda a volúpia do teu corpo
E quando sinto teus beijos
Arrepio meu desejo em tê-lo.
Seu cheiro me vicia
Envenenando-me a alma.
Sua boca me excita
Onde, porém na morte o teu sorriso me acalma.
Desprendendo de mim todo sedento
Quando tua pele beijo, desejo
Rasgar tua roupa no silêncio escuro,
Pequena porcelana em meu mundo.
Seu toque delicado acaricia o meu salivar
Onde meu estralar de dedos em teu corpo,
Domina todo teu fugaz veneno
Que por dentro me consome até eu não poder aguentar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
domingo, 15 de junho de 2014
Acabo-me
Imaginando todo teu ser na plena carne
Revolto todo meu ser no cerne ventre
Com toques, gestos, gritos e grunhidos
Em momentos de pleno arrepio.
Curvo toda minha força
Em giros fixos dentro do pensar
Como se eu não pudesse pecar
Com toda essa indelicadeza.
E quando tudo acaba quando e que se acaba
Acabo-me por duas ou mais vezes em você.
Entre vem e vais de perversidades amadas
Derreto todo teu corpo doce.
Entrelaçando todo meu suor no teu juízo
Perco minha alma para teu desejo
Amor selvagem, verdadeiro gracejo
Rasgar de carne dentro do teu beijo...
Marcelo Cardoso Nascimento.
Revolto todo meu ser no cerne ventre
Com toques, gestos, gritos e grunhidos
Em momentos de pleno arrepio.
Curvo toda minha força
Em giros fixos dentro do pensar
Como se eu não pudesse pecar
Com toda essa indelicadeza.
E quando tudo acaba quando e que se acaba
Acabo-me por duas ou mais vezes em você.
Entre vem e vais de perversidades amadas
Derreto todo teu corpo doce.
Entrelaçando todo meu suor no teu juízo
Perco minha alma para teu desejo
Amor selvagem, verdadeiro gracejo
Rasgar de carne dentro do teu beijo...
Marcelo Cardoso Nascimento.
sábado, 14 de junho de 2014
Estômago
Embrulhei o caráter
Vomitei o orgulho
Guardei a língua
O ardente lapidar.
O fervente ciúmes
O ego comum
Tudo no resto do mês
E só mais um.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Vomitei o orgulho
Guardei a língua
O ardente lapidar.
O fervente ciúmes
O ego comum
Tudo no resto do mês
E só mais um.
Marcelo Cardoso Nascimento.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Pai do Mauro
Lá vem o trem...
Lá vem o pai do Mauro,
Da escola dava para ouvir
A brincadeira começar.
Adolescência cheia de gargalhadas,
Palhaçadas dos velhos amigos
Na tarde que tardava a passar,
Riamos mais do que estudávamos.
E quando o trem passava sobre os trilhos
Perguntávamos, e seu pai Mauro?
Pedro Amorim ressaltava as monocelhas
Que Mauro tinha cortado.
E quando tudo passava e o silêncio imperava
Mais uma vez vinha o trem.
Buzinando toda vez que passava,
E mais uma vez a brincadeira começava.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Lá vem o pai do Mauro,
Da escola dava para ouvir
A brincadeira começar.
Adolescência cheia de gargalhadas,
Palhaçadas dos velhos amigos
Na tarde que tardava a passar,
Riamos mais do que estudávamos.
E quando o trem passava sobre os trilhos
Perguntávamos, e seu pai Mauro?
Pedro Amorim ressaltava as monocelhas
Que Mauro tinha cortado.
E quando tudo passava e o silêncio imperava
Mais uma vez vinha o trem.
Buzinando toda vez que passava,
E mais uma vez a brincadeira começava.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Senhora Felícia
A vida que ata tardia Felícia
Tarda mas despreza,maltrata.
Onde não se tarda a malicia
Da jovem mal-amada raquitizada.
Dedos no tremulo olhar cético
Corrói a semelhança de uma vingança
Na mão branca de segurar apático
Em sua forma morta, doença.
Felícia amalgamada forte no desejo
Distorcida na palavra e correta
Na razão dentre ao seu ventre imo,
Pulsante esquizofrenia desamparada.
Envelhecida na madeira do carvalho
Lutas para o seu vingativo dia abordar
Mas que sua vida fique viva dentro,
De seu filho vingado quando há tua hora chegar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Tarda mas despreza,maltrata.
Onde não se tarda a malicia
Da jovem mal-amada raquitizada.
Dedos no tremulo olhar cético
Corrói a semelhança de uma vingança
Na mão branca de segurar apático
Em sua forma morta, doença.
Felícia amalgamada forte no desejo
Distorcida na palavra e correta
Na razão dentre ao seu ventre imo,
Pulsante esquizofrenia desamparada.
Envelhecida na madeira do carvalho
Lutas para o seu vingativo dia abordar
Mas que sua vida fique viva dentro,
De seu filho vingado quando há tua hora chegar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Porcelana Branca
Pequenina porcelana
Que desliza sobre os pés
Leve como espuma
Pequenina ao revés
Como se tudo fosse grande
Como de fato és
A tua alegria incontida,
No sorriso branco.
Na altivez da tua grandeza
De fato vai ganhando o mundo
Que pequeno se torna
Perto do teu desejo,
De seu pequeno frasco
Contendo seu perfume flor
Assegurando que nada se perca
Por ser tão grande o teu amor
Comprimido, apertado está,
Em um nome, nome Heloísa.rar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Que desliza sobre os pés
Leve como espuma
Pequenina ao revés
Como se tudo fosse grande
Como de fato és
A tua alegria incontida,
No sorriso branco.
Na altivez da tua grandeza
De fato vai ganhando o mundo
Que pequeno se torna
Perto do teu desejo,
De seu pequeno frasco
Contendo seu perfume flor
Assegurando que nada se perca
Por ser tão grande o teu amor
Comprimido, apertado está,
Em um nome, nome Heloísa.rar.
Marcelo Cardoso Nascimento.
sexta-feira, 6 de junho de 2014
.Rar
Está tudo bem eu vi no teus olhos
Que está tudo bem pra nós
Então vou para mais um dia
Alegre e triste entre nós.
Sei que tudo parece estranho,
Mas lhe digo que me sinto melhor
Porque eu sinto que no seu olhar
Que tudo e verdadeiro...
Eu sinto...
Verdadeira emoção
Quando faço tudo errado
Eu me vejo olhando em você.
E percebo que tudo que
Eu tenho e você...
Então descubro que a vida
E simplesmente você....
Marcelo Cardoso Nascimento.
Que está tudo bem pra nós
Então vou para mais um dia
Alegre e triste entre nós.
Sei que tudo parece estranho,
Mas lhe digo que me sinto melhor
Porque eu sinto que no seu olhar
Que tudo e verdadeiro...
Eu sinto...
Verdadeira emoção
Quando faço tudo errado
Eu me vejo olhando em você.
E percebo que tudo que
Eu tenho e você...
Então descubro que a vida
E simplesmente você....
Marcelo Cardoso Nascimento.
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Cismas
No teu pequenino olhar
Eu encontro a admiração
Abaixo meu olhar em vergonha
Da tua bela demonstração.
Gesto simples de afeição
Todos os dias que lhe vejo
Sinto mais perto da emoção
E mais longe do sofrimento.
E de novo vejo seu olhar
E de novo beijo seu pensar
E Quando lhe vejo devanear
Percebo que sou eu a te olhar
E quando encontro lagrimas
Ao ver-te esconder o rosto
Mas de novo me vejo nas cismas
Do teu singelo sorriso.
Marcelo Cardoso Nascimento.
Eu encontro a admiração
Abaixo meu olhar em vergonha
Da tua bela demonstração.
Gesto simples de afeição
Todos os dias que lhe vejo
Sinto mais perto da emoção
E mais longe do sofrimento.
E de novo vejo seu olhar
E de novo beijo seu pensar
E Quando lhe vejo devanear
Percebo que sou eu a te olhar
E quando encontro lagrimas
Ao ver-te esconder o rosto
Mas de novo me vejo nas cismas
Do teu singelo sorriso.
Marcelo Cardoso Nascimento.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Inconstância
Não sei se estou cansado ou se já cheguei ao fim da vida
Mas olho tudo que já fiz, será que vivi pela metade
Ou simplesmente não vivi nem a metade do carma?
Vendo tudo que hoje sou, só vejo um entrave.
Mas será que sou quem eu quero ser?
Tudo que os meus olhos enxergam e beleza
Tudo que meu coração sente são uivos
Estertores desfocados almejando saída
Será que um dia vou ser livre dos meus pensamentos?
Percebo que fiz tudo que foi errado
E onde desamparei minha alma?
Não senti o gosto do amor que eu queria sentir
Nem mesmo pude tentar fingir
Que eu fui amado por alguém,
Mas do que adianta dizer se nada vai mudar?
Quanto vejo a noite cair e mais um dia passar
Vou me deitar sem ter feito nada para mudar,
E quando o dia começa a despontar sinto
Uma vontade imensa de me afogar
Em toda aflição que sinto,
Em morrer por falta de opção!
Marcelo Cardoso Nascimento.
Mas olho tudo que já fiz, será que vivi pela metade
Ou simplesmente não vivi nem a metade do carma?
Vendo tudo que hoje sou, só vejo um entrave.
Mas será que sou quem eu quero ser?
Tudo que os meus olhos enxergam e beleza
Tudo que meu coração sente são uivos
Estertores desfocados almejando saída
Será que um dia vou ser livre dos meus pensamentos?
Percebo que fiz tudo que foi errado
E onde desamparei minha alma?
Não senti o gosto do amor que eu queria sentir
Nem mesmo pude tentar fingir
Que eu fui amado por alguém,
Mas do que adianta dizer se nada vai mudar?
Quanto vejo a noite cair e mais um dia passar
Vou me deitar sem ter feito nada para mudar,
E quando o dia começa a despontar sinto
Uma vontade imensa de me afogar
Em toda aflição que sinto,
Em morrer por falta de opção!
Marcelo Cardoso Nascimento.
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