domingo, 25 de maio de 2014

Minha casa

Minha casa linda a noite
Obscura, sombria, insurta
Triste, vazia e fria no presente
Sem raios amarelos dentre a mata.

Pela porta de aço aberta
Vem tocar o chão o luar
Cinza como lagrima
Só pestanejando o seu entoar.

Na solidão de um chão
Vazio sem pisoteios
Esta minha casa de escuridão
Que sente falta dos gargalhei-os

Bela inocente ruptura
Como quintal de lapides
Esta minha casa grandiosa
Na qual descanso meu nome.

Marcelo Cardoso Nascimento.

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