segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O tempo cura

Nem todo coração ferido pode
Dizer seguro de cura em si
Ele só tenta o que lhe tende
Algo que não esteja em sê.

Mesmo que ele reconheça
Toda dor de erro, mesmo que for
Qual a diferença em ter esperança 
Se nada vai ajuda-lo mesmo no ardor.

Amar e tão singelo, e tratado como
Algo que não estamos sofrendo.
Mas estamos sofrendo de medo
Por não ter um encontro.

Mudamos o mundo em flores
Temos medos, sinceramente
São só algumas preces
Que jamais se tornarão presente.

Marcelo Cardoso Nascimento.




terça-feira, 15 de outubro de 2024

Minhas visitas

Nada me muda, não importa o branco
É só novas telas que pinto
Posso ser a pior pessoa no elenco.
Às que não vai de absinto.

Eu aprendi amar, da mesma forma
Que tu sumiu, de repente.
Eu choro todos os dias da mesma
Forma que eu me  sinto demente.

Eu posso amar o mundo.
Mas não sou jesus, sinto falta.
Faltou á bomba de novo
É quem me controla.

Eu sou que sou, só me falta.
A minha própria falta de descanso.
Às penso se é contigo á demanda
Aí vejo que e só comigo.

Marcelo Cardoso Nascimento.



quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Saber o que se sente!

Arranquei minhas asas
Eu não vejo mais a vida.
Onde é o eterno às graças?
Eu não sei de mais nada.

Você sabe tudo de mim
Até na minha dor sem fim.
É brincadeira todo dia
Não se importa com a empatia.

Eu vivi por você. Não a nada
Que diga eu te odeio...
Eu perdi minhas asas,
Só pra te amar.

Eu tenho olhos ardendes todos os dias
Parece pimenta lambida do prato.
E mesmo assim eu vou chorar 
Coração não sente o que tá no peito!

Marcelo Cardoso Nascimento.


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Eu me sinto errado.

Eu posso contar a lágrima que cai
Eu não sei mais um jeito de morrer.
Eu não sei mais o que me destrai 
Eu não lembro ser chamado de senhor.

Eu vejo lágrimas entre whiskys
Eu só vejo minha vida se esvaziar
Eu vejo todos os dias, mondeys
Eu vejo cada dia uma derrota.

Marcelo Cardoso Nascimento 

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

O lírio em alto mar

O lírio floreia, onde quer que for
Eu não sei onde está a rosa
O que diz o antúrio á sua dor
Ninguém sabe qual semente seja.

Toda rosa que eu vivi um dia
Foi pleno plantio, vida verdadeira
Brotando como uma filha tardia
Sedenta por sua própria vida.

Como um vendaval veio a noite
Dizendo vários tisunames
Destruindo toda minha mente
Vindo como vários peixes.

Me destruiu o muro das rebentações 
Hoje não sei se sou flor ou se mar
Vivo tristeza em reflexões
Sem saber o que sonhar.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 3 de agosto de 2024

Será uma questão?

Será que eu desisti de mim mesmo
Será que me entreguei ao fundo poço
Será que não sei mais o que desejo
Será possível um dia construir um desejo
Será que um dia me livrarei dessa dualidade
Será que uma hora eu viva a intensidade
Será que morra em mim á insanidade
Será eterna dentro da minha individualidade
Será tudo que eu tenho dentro de meu coração
Será minha mente me pregando a desilusão
Será meu coração em plena confusão 
Será toda essa falta de percepção 
Será meus gritos em agonia
Será meu desespero em armonia
Será que com essa falta de empatia
Será que não sinto mais simpatia
Será tudo isso apenas meu ser?