quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Meu caminhar

Meu caminhar arrastado me leva
As dunas do deserto onde
Minhas pegadas fazem poeira
Deixando somente o semblante.

Cansado de si mesmo
Perplexo com às correntes
Que derramam esse sangue negro
Que mal toca os dentes.

E preciso partir para um novo
Destino criar sem poder
Olhar o próprio passado
E criar um propósito entender.

Um limítrofe destino
Algo que que meus pés
Cansados querem alento
Descansar neste oases.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 5 de novembro de 2022

Nas paredes e arranha céus

Eu vejo meu beija flor
Pousar no encanto
Desse arpoador
De céu fogo e finito.

Trazendo com amor 
Toda vida de um vento
Na tarde em flor
Na alegria de pensamento.

Acalenta a calma 
Que de tanto bater asas
Faz flutuar a alma
Nas brasas de brisas.

Beija flor que  no beijo
Despetala a flor viva
Que no ímpeto desejo
Se torna fruta.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Riso e paz.

Me diga como a lua está
Que eu te direi onde você irá brilhar
Eclipsando o meu sol continuará
A minha sombra vagar.

Caminhando em rompantes
Será teu singelo riso
Dia a dia serás á consternante
Paz que cura o abismo.

May time be infinite, 
when I slowly hold your hand.
Every night I see her,
beside the moon's reflection.

Caminhamos juntos
Dia ou noite em estações
Criando nossos anos
Dentro de nossas emoções.

Marcelo Cardoso Nascimento.









quarta-feira, 22 de junho de 2022

Constructo de meu ser

Nunca parei para refletir os pontos
Que leva a vida sem destreza.
Apenas vivi os meus sonhos
Inalcançáveis pela minha avareza.

Não quero deixar de ser culpado
Da minha falta de constructo interno.
Em correlacionar meu futuro
E me desenvolver por completo.

Não quero ser um filósofo
Mas quero deixar meus pensamentos.
E não meus sentimentos
Dentro deste ser subnutrido.

Então trabalho em mim
A razão dos meus olhares.
Tendo em mim um fim
Dentro dos meus desastres.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Agosto

All need time surfering,
Going to the dephts of the sea.
Olhando para nós mesmos
Sempre com a solidão interior
Todos nós hoje mergulhamos
Onde as ondas encontram o nosso pior.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

A fragilidade do mar.

A verdade dói tanto que não
Sinto mais o que penso.
Perdi todo o ar de meu pulmão
Todo o meu sentido.

Porque o abandono corrói
Em silêncio como areia na praia.
Sinto que todo eco na concha rói
A vida que se aos pouco se desata.

Não percebo, mas não há
Mais confiança no mundo.
Todo medo que acontecerá
Já vira pensamento finito.

Se puro és, sempre quebrantado.
Não há mais verdade que resista
A corrosão, e porque eu sinto isso?
Como uma vida Frágil em concha.

Marcelo Cardoso Nascimento. 



domingo, 30 de janeiro de 2022

Eu não sou suficiente.

Se todas minhas palavras
Pudessem ser ditas eu
Seira feliz apenas 
Uma única vez, tentei eu.

Não me importa mundo
Mas agradeço pelo que aconteceu 
Sou grato gatinha, por tudo
Obrigado por tudo que você me deu.

Você devolveu o que muito eu não
Sentia mesmo nessa vida
Mesmo que eu nessas ruas então
Perdi só ainda decência. 

Eu agradeço muito obrigado.
Eu quis ser feliz mas não pude
Mas fico feliz por o simpático 
E triste mas não fui suficiente.

Marcelo Cardoso Nascimento.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Abro meus olhos.

Ao lacunar um vazio eterno
Receio-me por um sentimento
Entre tanto perco-me onde
Toda abstinência evidente
Aflige minha percepção.

Fico pensando em todo
Amor que me falta em ti.
Recrio novos sorrisos
Nesse turbilhão eu senti
Em você a calmaria de um vento.
You are the reason for my light.

Recriando cada dia
Interludio sincero de alegria
O inconsciente ao ter sua companhia
Sorrindo ao meu lado.

Marcelo Cardoso Nascimento.