terça-feira, 24 de maio de 2016

Laços que unem

Olha só onde tudo está?
Mas que bagunça isso aqui
Eu já não consigo olhar
Por todo lado aqui.

Já virei o leite aqui o que vou tomar?
Não faço idéia do que está acontecendo
Já me canso de tentar-te falar
Não posso mais fazer um esconderijo.

Mesmo que queira se esconder
Eu jamais conseguiria ocultar-te
Olha a bagunça, agora quer se render?
Olha o sacrifício que é conter-te?

Me responda por favor o que te fiz?
Não me julguei assim, eu não sei
O que me pertubei, me diz?
Perdoe-me por favor eu me cansei.

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 10 de maio de 2016

Outside

E estranho pensar que me sinto bem
Que tudo que almejo esta longe de mim
São devaneios irrisórios sem sentido
Não sentir nada além de mim.

Onde está o meu exilado amor?
E mais uma vez sinto pena
Pois meu câncer pulsa como dor
Dentro da minha vazia janela.

Eu grito mas não alcanço
As palavras que saem em silêncio
Eu vejo minha carne virar desalento
Meu corpo cair em pedaços.

Eu já não enxergo o amor nas pessoas
Porque elas mataram o meu imo
Tiraram minha vontade e minhas asas
Mas sinto-me feliz sem este sentimento.

Marcelo Cardoso Nascimento.

domingo, 8 de maio de 2016

Cogumelos e flores

Flores rosas alucinantes
Cogumelos amarelos paralisantes
Eu não enchergo mais o céu
Eu não sinto mais o chão
Mas posso dar vôos rasantes
Sinto a brisa calma passar
Depois que olhei para trás
E não escuto mais as vozes
Que não saiam da minha cabeça
Vejo toda realidade brilhante
Então corro para o futuro
Mas o que sinto de mim
E alegria de sorrir assim
Com flores alucinantes.

Marcelo Cardoso Nascimento.