sábado, 28 de novembro de 2015

Fecho meus olhos

Novas emoções eu já não sinto
Dentro do meu peito só resta a dor
Que queima todo sangue viscoso
Mesmo que eu corra de pavor.

Eu jamais saberia para onde ir
Só não desejo estar aqui preso
Dentro de mim mesmo e fingir
Que nada e verdadeiro.

Eu ja não durmo algum tempo
Abro meus olhos para mais uma chance
Tentando não acabar dentro
De um buraco cheio de sangue.

Procurando por algo aqui
Dentro que me lembre todos
Os sentidos de existir
Ou que possa fechar meus olhos.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Ausência

Luzes quase por se apagar
Em noite escura sussurrante
Eu sinto toda ausência do ar
Sufocando todo desejo indecente.

Parem as chamas que consomem
A luz do céu negro e brilhante
Parem as chamas que consomem
Meu coração sem luz está noite.

Dai-me um copo de sua vodka
Tenho que beber a eternidade
Para que tudo desta noite não seja
Morta dentro do vazio presente.

Não quero sobreviver sem a luz
Mas sinto que a escuridão me chama
Para sua vazia e pesada cruz
Entanto toda minha vida se esvazia.

Marcelo Cardoso Nascimento.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Prelúdio de um jardim

Dias se vão como plumas
Ao longe voam sem parar
Não sabe se ao certo está
Interpretando de sua leveza
És seu caminho de paz
Linda esvoaçante negro
Luz que aqui se pôs
Em prelúdio com o alvorecer.

Florecendo o campo de
Rosas com um sorriso és
Olhar tímido que segue
Iluminando todo jardim
Subistituindo tristezas em flor.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Fraco!

Eu não sei o que e sentir dor,
Mas a vida e cruel com todo meu pensar.
Eu nunca pensei que tudo fosse nada por,
Ser só um nada.

Eu posso sentir toda dor do mundo,
Mas ela e superável quando eu senti a verdadeira dor.
E nada vai fazer-me sentir como águas do pó,
Eu não queria derrama-lás mas as vejo ir em ardor.

Tudo que eu senti foi quebrado com o tempo,
Tudo que eu pensei foi perdido.
Simplesmente violento,
Foi tudo que tive inutilmente sentido!

Mas na verdade nunca foi assim,
Me sinto como um fantasma nesta vida.
Queria que eu nunca tivesse existido no fim,
De nossas vidas que deixei fugir em uma verdade!

Marcelo Cardoso Nascimento.