domingo, 23 de agosto de 2015

Encontro

Será que o tempo poderá me conceder
A sabedoria de me conhecer de verdade
De meus pensamentos estancar dentre
Todas as cicatrizes que não deixei transparecer.

Sei que o pior perdão não é aquele que você me deu
Será o que eu tenho que ter na verdade
Todo o perdão que poderei conceder a mim mesmo
Ate o dia que eu me encontrar novamente.

Mas do tempo eu tenho um coração
Machucado olhando para as portas do céu
Definhando minha mente dentro dessa devassidão
O mais puro branco vazio meu.

No dia que tudo isso acabar
Poderei dizer que me encontrei
E poder enxergar novamente o olhar
Que a muito perdi em meu ser.

Marcelo Cardoso Nascimento.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Concreto!

Vejo pela janela meu braço magro e minha mão cansada
Minha sede de liberdade meu descanso calejado longe do mundo em um lugar só é feliz.  Não penso muito em luxos, mas quero paz de espírito, desejo remover sentimentos entre as entranhas do meu ser,
Que o mal as leve para outro lugar, todo ódio que aqui se deposita,
E o que penso pra reencontrar a paz apenas levar um livro, um caderno e uma caneta esse seria o sonho perfeito viver distante em um lugar
Onde os olhos jamais viram beleza intocada. Eu não quero muito só quero meu lugar perto de Deus mesmo que isso signifique solidão,
Quero a paz que a muito eu perdi e não sinto mais e parte dela eu já consegui buscar...

Marcelo Cardoso Nascimento.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Até amanhã!

Na noite escura enclausurado eu tenho
Uma questão impulgente
Que devasta toda minha carne em sufocos
Amargos de modo indecente.

Não sei bem o que pensar sobre ela
Más sinto que o meu ar já não respiro mais
Seria pelo simples momento afã
Entre a dúvida psicose ou as realidades?

Só espero não sentir mais meu sangue
Espirrando pelos buraquinhos do meu coração
Ou mesmo meu cérebro apodrecendo-se
No transparente veneno ilusão.

Minha angústia e não saber o que fazer
Ou simplesmente ficar de ataduras nas mãos
Esperando o tempo se desfazer
Até que tudo simplesmente não terá chão!

Marcelo Cardoso Nascimento.