terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A tua distração me machuca

A tua distração me machuca nas coisas não ditas,
Ás vezes penso se isso e de propósito,

A tua distração me machuca nas aparências indefinidas,
Acontecendo com freqüência dia a pós dia.

A tua distração me machuca no que não tenho como verdade,
Deixando uma vida inteira de timidez para traz.

A tua distração me machuca na carne do meu corpo.
Tentando simplesmente adequar-se a tudo, e todos.

A tua distração me machuca nos atritos dos dias,
Só então percebo que tudo isso e involuntário.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Uma verdade cruel

Quando você me contou,
Meu mundo desabou, meu céu azul logo nublou!
Até no meu jardim nevou,
Pois por um momento, eu vi tudo o que aconteceu.

Chorei toda noite sombria da solidão,
Minhas lágrimas se tornaram como neve.
Pois nenhuma dor e tão grande como uma reprovação,
Que um pai protetor deseje.

Como poderei conviver mais uma vez,
Com essa dor?
Eu só não quero dizer adeus outra vez,
Pois e profundo enraizado o meu amor.

Sei que vou sofrer com essa dor,
Mais quero que meu amor fale mais alto.
E silenciosamente vou levar está consternação no peito,
Deste meu sofrido desprezo.

Marcelo Cardoso Nascimento.

sábado, 29 de maio de 2010

Regressa a mim

Regressem para meu peito,
Tudo que arrancado-me foi.
Pois sinto falta do talento,
Que aqui não se destroi.

Vota a ira do tempo sem razão,
Para que eu tenha cautela nas estrelas.
De um coração sem decisão,
Eram todas minhas as constelações de palavras.

Sinto falta da responsabilidade do meu pensar,
Por que hoje lanço minha sorte ao céu.
Para que nenhum mal eu tenha de pesar,
No regresso de minh'alma ao eu.

Marcelo Cardoso Nascimento