Alivio

Em minha mansão,
Cavo minha própria cova.
Por estar fazendo menção,
De minha alma rasa.

Protegendo-me do tempo,
Dentro de um caixão.
Fugindo de todo passado,
Sombrio e obscuro de minha obsessão.

E em meu velório uma lagrima irá rolar,
E uma lagrima de alivio pelo meu pesar.
Por que minha vida desamparei,
Por que meu corpo matei.

Assim, meu suicídio, velório e fim.
Entre a única lagrima a descer,
E a minha tristeza na penumbra morte do fim,
Em que de minha vida alivie-me ao anoitecer.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Hailey

Lembro-me de você
Do seu carinho em mim
Das tuas palavras doces
Do seu eu enfim

Recordo-me de nós
Antes de ir dormir
Que nos momentos a sós
Juntos podemos sorrir

Somente me recordo de você
À noite quando vejo as estrelas no céu
E quando em mim tenho um colapso de você
Chorando a lembrança no céu

Hoje só me recordo
Do seu lindo olhar verde
Do vermelho cabelo
Da falta que me e você

Marcelo Cardoso Nascimento.

E quero ser a voz que ouvi em minha infância

Desde quando eu era criança,
Ouvia uma voz, me ninando em consciência.
Clareando os caminhos de minha infância.
Dizendo-me que não a distancia pra que eu possa te amar.

E quero ser a voz que ouvia em minha infância,
E ninar minha criança.
Em contar as nossas histórias,
Sem ver o tempo passar.

E vou dizer-te que não há distância,
Que de min possa afastar.
E segurar a tua mão pequenina,
E pra sempre te amar.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Errante procura

Procurava toda perfeição,
Toda forma de amor em uma mulher.
Procurei em todos os frascos, sentidos e situações,
O verdadeiro amor, a perfeita mulher.

Percebi que errante era a minha procura,
Que todo amor, toda leveza,
Não estaria em uma simples mulher,
Ou em toda sua beleza.

Então foi que nesta procura encontrei,
O verdadeiro amor, mas não em forma de mulher.
E sim na essência da mais entristecida flor.
Foi quando eu pude sentir o teu envelhecer.

Todo o teu amor eu pude ter,
Está foi à única vez que eu sonhei sem chorar.
Pois parte desse amor eu pude ser,
E assim eu aprendi o significado amar.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Um caminho súplice

Caminho sobre minha sombra densa e calma,
E sob os pensamentos que tenho.
Para ver além do meu caminho e alma,
O simples desejo eterno.

Neste caminho sigo cauteloso,
Pensativo e otimista.
Para que eu possa desfrutar com gozo,
Todo o amor de uma vida.

Então eu aqui súplice,
Tentando conquistar você.
Vejo no caminho a minha face,
Criando coragem pra dizer lhe uma frase.

Sentindo que hoje um mundo poderá mudar,
Pelo caminho que se tornará real eu penso.
Duas vidas poderão se encontrar,
No fim do meu caminho.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Melancolia

Na minha bucólica vida vazia
Sinto toda nostalgia de não preencher-me
Vendo toda melancolia
Quero ao meu quarto recatar-me.

E sozinho sentir o vazio de meu olhar
O triste pensamento atônito,
O fenecido sorriso que não consigo almejar,
Entre as lagrimas do meu desalento.

E na melancolia do meu vazio adormecer,
Sem a menor pretensão de despertar
Quero em meu sono permanecer,
Sempre ate o finito pulsar.

Melancólico vazio sem razão,
Sem um entender.
Sem nenhum sentimento de paixão,
Neste meu entristecido viver.

Marcelo Cardoso Nascimento.

À noite em tua paixão

A noite que vem com a lua cheia,
Transpassa o vento que agulha minh’alma.
Que no frio sono meu corpo mergulha,
No lago obscuro de tuas lembranças.

Nesta floresta viva dos teus cabelos
Perco-me sozinho a chorar no chão.
E sozinho escuto os grunhidos do teu coração
A me por medo com tua matilha.

A noite que me machuca o corpo
Arrancando toda a minha fressura.
Supondo que em um estralado vazio
Eu olharia para você sem medo algum.

A escuridão amarga da tua paixão
Faz-me perder os sentidos e movimentos.
Onde nela encontro o meu guarnecer
Nas noites de tua paixão.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Amigos

Amigos...
Amigos de todo dia
Companheiros de pensamentos
Amigos de infância.

Meus amigos de classe
Que discutem conversam,
Que cobram gargalhadas como passe,
Para uma amizade saudável, impagável.

Aos meus amigos,
Deixo um desejo.
Em todos, um abraço apertado,
Para as meninas um beijo indiscreto.

Aos meus amigos
Que amo todos de paixão
Independente de estado, credo ou sexo.
Pois o sentimento e o mesmo sem exceção.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Paulinha

Quando você veio à min
Pedindo ajuda, ali fixei meu olhar.
Percebi que você era diferente assim,
E por você me apaixonei sem me contestar.

E quando você disse naquele dia,
Que tinha namorado, fechei os olhos,
E escutei a voz da razão que me acudia.
E apaguei todos os pensamentos ilusórios.

E um dia disseram por min
A você, o meu amor platônico.
Que eu negava arduamente sim,
E hoje confesso ao tempo.

Mas por muito tempo coloquei - me no meu lugar,
Ajudando você no que precisasse.
E assim eu continuo aqui a olhar,
Sendo seu amigo, amigo de Paulinha.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Para onde vão as lagrimas?

Para onde vão as lagrimas?
Vão caindo pelo rosto
Pingando para o coração
Penetrando na muralha ilusão
E mostram a consciência dos fatos.
De onde vem todo este choro?
Dos sonhos não completados ao teu lado,
Por que só nos pensamentos ficaram
E em todas as palavras acabaram - se
De onde vem todo este choro?
Para onde vão as lagrimas?
Isso não da para encontrar.

Marcelo Cardoso Nascimento.

Lazarina Nascimento

Lazarina amor meu, sentimento verdadeiro.
Singelo e elegante essa minha paixão,
Tão fascinante e o teu coração.
Que vivo nas nuvens fora do chão.

Reflete a luz que existe em você,
Correspondente a todas as cores,
Do nosso amor.
Lazarina Nascimento.

Nascimento amor teu, sentimento puro.
Flagelo e discreto está tua paixão.
Complicado coração almejado,
Que para o céu a leva.

A paz do amor seguro,
Que somente o nosso espírito traz.
A vida nova, em uma eterna morada.
Lazarina Nascimento.

Marcelo Cardoso Nascimento.

O barco

O barco...
Que leva ao mar
Todas as minhas decisões,
Derrama lagrimas.

O barco...
Que me corroeu
E feito de ilusões
Que atracam no meu lusco-fusco.

O barco...
No meu imo afundou
E anseio enterrou
No fundo do meu espírito!

Marcelo Cardoso Nascimento.

A conquista de um anjo.

Quem lhe cortou as asas meu anjo?
Quem te arrancou teus sonhos hoje?
Desde criança me conduziam os sonhos,
E tudo que eu queria era voar como você.
Permita-me curar sua vida, Permita-me lhe dar, todo meu amor.
Você sabe que eu posso estar lá é a hora em que você não liga.

Acredite em mim, Me abrace e nunca me deixe ir.
Porque eu preciso te ouvir dizer,
Voe comigo e me leve ao céu.
Pois você ainda não vai entenderO que eu estou procurando.

Pois todo meu amor te darei,
Toda minha vida te entregarei.

Venha para mim.
Não deixarei nada ficar entre o nosso amor, Deixe que a chuva irá cair e o céu se apagará.Serei tudo de que você precisa e muito mais.Porque quando o Sol brilhar,Nós brilharemos juntos.

O esforço vale somente para ouvir você dizer que vai me dar de tudo,
Porque quando pego você sozinha.
Você sabe que me sinto bem.
Deixe me voar com você.

Pois todo meu amor te darei,
Toda minha vida te entregarei,
Ao coração, que não quer mais sair dos meus pensamentos,
Toda minha vida te entregarei...

Marcelo Cardoso Nascimento 04, de Julio, de 2007.